Rosário Franciscano: toda semana um jeito estupendo de refletir as Alegrias de Maria

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Paz e Bem.

Na noite da última terça-feira (16), foi realizada mais uma edição do tradicional encontro semanal do Rosário Franciscano das Sete Alegrias de Nossa Senhora. A transmissão pelas redes sociais refletiu com os fiéis os sete momentos em que o coração da Virgem Santíssima se encheu de alegria. O “Terço das Famílias” é uma oportunidade ideal para convidar a família inteira para meditar as alegrias de Maria.

Frei Paulo César Ferreira contou com a presença do Frei Almir Ribeiro Guimarães, Vigário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis-RJ; e dos freis estudantes do tempo da Teologia, Alberto Capingala Martinho Sambei, que atualmente cursa o 2º ano de Teologia em Petrópolis. É natural de Lobito (Angola), nasceu no dia 18 de março de 1992. E Ruan Felipe Sguissardi, que é natural de Chopinzinho-PR.

A oração do Rosário teve início com o canto “Maria, nossa Mãe, Nossa Senhora da Penha, estende a tua mão, alegra o coração. Daquele que te pede, por todos intercede e aquele que acredita a chamará Bendita…”🎶🎵

Nos intervalos, ao anunciar cada alegria de Nossa Senhora, Frei Almir fez pequenas reflexões, fazendo os fiéis a entrarem ainda mais no mistério rezado, assim, os fiéis tiveram a oportunidade de compreender melhor e de um jeito popular, as alegrias de Maria.

1ª Alegria –  A anunciação do Anjo: “Um Menino vos será dado, seu nome: Príncipe da Paz, mas para que ele pudesse ganhar olhos para ver, pernas para andar e coração para amar, ele precisava ter cara, precisava ter um seio de mãe que o acolhesse e o anjo do Senhor, aproximando-se da bela Maria, a devota de Abraão, ela disse então ‘faça-se em mim segundo a Tua Palavra'”, afirmou Frei Almir na primeira alegria.

2ª Alegria – Visita de Maria a sua prima Isabel: “Isabel era uma parenta talvez não tão próxima, longínqua de Maria de Nazaré. Ela esperava uma criança, já estava no sexto mês. Estava ela em frente à sua casa fazendo um trabalho de crochê, de costura, levanta os olhos e vê que sua parenta está no fundo do horizonte. Quando as duas se percebem que se encontram com os olhares, Maria vai mais depressa e se joga nos braços da prima. Ela está ali para servir a sua prima Isabel e ao mesmo tempo para com ela, olhar para o mistério que visitou tanto o seio de sua prima quanto o seu próprio, há um abraço carinhoso e os dois meninos saltam de alegria nos seios das suas mães. ‘A minha alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus meu salvador’, depois de muita conversa e muito carinho, Maria vai embora e diz: Isabel, eu vou ali no poço buscar um pouco de água para ti”, comentou Frei Almir.

3ª Alegria – Nascimento de Jesus: “Em nossos dias, quase todas as crianças nascem em uma maternidade. Num espaço clean, muito higienizado e quando há qualquer dificuldade no parto, um médico está perto, ajuda ou ele mesmo faz o nascimento da criança e as mães têm em casa depois, um vidrinho com perfume para criança, talco, esponja, xampu para o cabelo e é uma alegria muito grande, todo mundo fica feliz com esse ser que veio ao mundo. Maria chega ao momento de dar a luz num espaço muito singelo. Nós olhamos esse nascimento do Menino com uma ternura muito grande, porque ele já é a expressão de Deus simples que vem aproximar-se dos simples. Maria olhava essa criança com muito carinho, dava-lhe o peito e os cincundantes adoraram o Menino. Um filho nos foi dado, seu nome é Emanuel”.

4ª Alegria – A Adoração dos Reis Magos: “A meditação das alegrias da Mãe de Deus nos leva até o presépio, mas também nos leva a essa visita extraordinária e inusitada de personagens misteriosos que vieram à luz da estrela, buscar o rosto de Deus no Menino das Palhas. Isso nos faz lembrar o presépio modesto que tínhamos no canto da sala. Uma sala de três por três, cheia de móveis, nós dizíamos ‘sala de visita’ [não tinha muita visita] mas o pai fazia o presépio num canto e entre o dia 25, 26 de dezembro e 6 de janeiro, o pai colocava uns poucos centímetros a frente os três reis magos que vinham do canto do presépio, até que chegasse o dia dos Magos e a gente então via Maria cercada dos magos e dos presentes”, refletiu Frei Almir na quarta alegria.

5ª Alegria – O Encontro do Menino Jesus no Templo: “Jesus perdido e achado no Templo. Podemos bem imaginar a alegria de Maria e de José quando viram que o Menino vinha e estava são e salvo. Quantas vezes na nossa vida, nós crianças, participamos de procissão de Corpus Christi, de reuniões muito grandes até mesmo em dias festivos de Dia da Pátria e muitas vezes no alto-falante se dizia: ‘aqui temos um garotinho de cabelo loiro, ele parece que se chama Felipe. O pai e a mãe do Felipe podem buscar o Felipe aqui perto do nosso estúdio de rádio. Por favor, não deixem o menino chorando’. Podemos imaginar que quando Maria viu o Menino o cobriu de beijos, se bem que ela puxou-lhe a orelha. ‘Eu e teu pai estávamos muito preocupados porque você desapareceste’. O Menino deu a razão e Maria deve ter compreendido. Eu tenho que me ocupar das coisas do meu Pai. É uma alegria, mas uma apreensão também”.

6ª Alegria –  Maria vê a Jesus Ressuscitado: “Da alegria do reencontro do Menino, pulamos para a Ressurreição de Jesus. Entre um e outro episódio, certamente houve muitos momentos de alegria. Posso bem imaginar, que ela ficou muito contente quando alguém levantou a voz e disse ‘bendito os teus seios e teu ventre que amamentaram esse Menino’. Ela abaixou a cabeça e deve ter dado um sorriso de alegria. Eu imagino que ela deve ter escolhido um vestido bonito, azul e branco talvez, para ir a uma festa de casamento e na festa de casamento acabou o vinho e quando ela viu aquela gente feliz com o vinho novo ela teve alegria também. Alegrias não são essas alegrias estupendamente grandes, são alegrias de todos os dias e de todos os momentos. Ela se associou ao grupo dos apóstolos e depois da morte do Filho e da espada que foi fincada no seu peito, ela teve a alegria de saber que Ele vivia de uma forma diferente… A gente tem um relato bonito no dia de Pentecostes, em que ela e os apóstolos receberam uma alegria de ter o seu Filho Ressuscitado”.

7ª Alegria – A Assunção de Maria e sua Coroação no Céu: “Começamos esse nosso momento de oração do terço na terça, com uma jovenzinha que acolhe a Palavra de Deus, percorremos algumas estações do ‘trem da sua vida’ e chegamos à sétima e última alegria a gloriosa assunção e coroação de Maria. Desde a nossa infância, nós gostamos de um canto: ‘com minha mãe estarei na santa glória um dia, ao lado de Maria, no céu triunfarei. No céu, no céu, eu estarei com Maria’. Nosso destino não é a laje de uma gaveta num cemitério, nem alimento para baratas e os animais subterrâneos. Nosso destino é a glória! É conviver de uma forma que nós não sabemos como, com o rosto belo de Maria e com o seu filho na comunhão da Trindade. Quando a gente vai ficando velho a gente sente vontade de dizer: ‘tá bom, tá chegando a hora do grande encontro’. Nós pedimos a Maria, ela que vive na Glória, que ela nos prepare a chegada na Glória”, finalizou Frei Almir.

O encontro de fé foi encerrado com a bênção de São Francisco pelas mãos do Frei Paulo César, em seguida, todos cantaram o hino de Nossa Senhora da Penha.


Assista na íntegra abaixo:

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