Paz e Bem.
Neste Jubileu da Esperança, a grande peregrinação paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Soledade, de São José dos Campos-SP, reuniu centenas de fiéis aos pés de Nossa Senhora da Penha, reafirmando o desejo de uma caminhada jubilar como peregrinos de esperança. Os paroquianos lotaram três ônibus, viajaram cerca de 850 quilômetros e celebraram a Missa das 9 horas no Campinho do Convento da Penha, em Vila Velha.
A Santa Missa da Festa do Batismo do Senhor foi presidida pelo pároco, Padre Antônio Aparecido Alves, que foi acolhido pelo irmão de ministério e anfitrião, Frei Paulo César Ferreira, isto porque a família do frade do Convento reside em São José dos Campos e participa na paróquia. “Fico muito feliz em receber a paróquia onde mora minha mãe com minhas irmãs e sobrinhos. Santuário é o lugar onde as pessoas buscam graças, é lugar penitencial, lugar para repensar a vida, a caminhada. Estamos aqui para acolher a todos e neste ano tão especial, por conta do Jubileu, o Convento é uma das Igrejas Jubilares da Arquidiocese, ou seja, a todos que por aqui passarem, poderão lucrar as graças das indulgências”, disse Frei Paulo.
Padre Antônio também destacou a alegria em realizar a peregrinação até Vila Velha. “Todos os anos fazemos uma peregrinação para algum santuário e hoje escolhemos este belíssimo Santuário de Nossa Senhora da Penha, lugar tão especial, tão exuberante, de natureza maravilhosa e que devemos cuidar”.
Sobre a Liturgia da Palavra, Padre Antônio lembrou que assim como Jesus ao iniciar sua missão e foi fiel a ela até o fim, “todos devemos viver nossa missão de batizados, buscando ter contato com os mais pobres, com os vulneráveis e que a gente leve a frente nossa missão […] Jesus não precisava receber aquele ritual que João Batista estava fazendo, de purificação de pecados, porém Ele quis se fazer solidário com todo aquele povo, quis ser batizado na ‘massa’ e a voz do céu diz: esse é meu Filho, sobre ti eu coloco meu bem querer. Assim foi Jesus durante toda sua vida, entre os pobres, entre os sofredores. Ele não exerceu sua missão no grito, na força das armas, mas na humildade, na paciência, na entrega da vida e na doação, assim como aquele servo da primeira leitura”, explicou.
Padre Antônio também fez um convite aos fiéis: “Como Pedro diz na Segunda Leitura ( Atos 10,34-38) ‘Ele andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos’. Façamos isso também. Como batizados, deveríamos passar nossa vida fazendo o bem e ‘curando’ a todos, passar nossa vida fazendo o bem”, pediu.