“Não podemos abrir mão daquilo que brota do coração”, pede Frei Robson

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Paz e Bem.

A Missa da Saúde, presidida pelo Frei Robson de Castro e celebrada no Campinho do Convento da Penha, na tarde desta quarta-feira (20), teve a intenção do 7º dia de falecimento de Max Freitas Mauro, que faleceu na última quinta-feira (14), aos 87 anos. Familiares e amigos do ex-governador subiram à Penha e rezaram pelo conforto dos corações enlutados e pelo descanso eterno do devoto da Virgem da Penha.

Max Mauro teve uma história de fé marcada pela devoção à Nossa Senhora da Penha. Quando foi governador, foi responsável por destinar verbas e atuou nas obras de restauração do Convento da Penha. Também foi prefeito de Vila Velha (1970 a 1973), quando sancionou a lei 1.377, em 1º de setembro de 1971, instituindo o Brasão, a Bandeira e o Hino da cidade com referências do catolicismo. O brasão contém uma cruz representando Frei Pedro Palácios e a coroa portuguesa; ao centro, o destaque para o principal símbolo canela-verde, o Convento da Penha; e a flor de lis representando Nossa Senhora do Rosário, padroeira municipal. A principal característica da presença mariana em Vila Velha está destacada no hino. “Sob a colina sagrada, Vasco Coutinho fundou, a cidade encantada, que a Virgem Santa abençoou”, em alusão à Nossa Senhora da Penha que abençoa a cidade.

A fraternidade franciscana do Convento recordou o legado de Max Mauro com gratidão, já que ele sempre fez questão de marcar presença na Festa da Penha, especialmente saudando os romeiros que chegavam na Prainha, após a Romaria dos Homens. Outra característica do ex-governador foi sua prática em rezar o santo terço. Ao final da Missa, o amigo Gether Lima, ressaltou, em uma homenagem, que Max quis meditar os mistérios da vida e paixão de Cristo, quando estava internado.

Na homilia da Missa, Frei Robson iniciou refletindo sobre a espontaneidade que brota do coração. “O conhecimento, a ciência, a tecnologia são instrumentos que nos ajudam a viver bem neste mundo, mas não podemos abrir mão daquilo que brota do nosso coração, que vem com uma grande espontaneidade e que é fruto da ação do espírito santo dentro de nós. Hoje, através da liturgia, Deus abre uma porta e nos permite vislumbrar aquilo que é o motivo pelo qual estamos nesta existência”, disse.

Ao final da Celebração, os fiéis cantaram: “Com minha Mãe estarei, na santa glória um dia. Ao lado de Maria, no céu triunfarei”, momento de emoção e certeza da vida eterna.

Também houve a participação da fraternidade da Ordem Franciscana Secular, Nossa Senhora da Penha. A fraternidade de irmãos leigos completou no dia 15 de novembro deste ano, 37 anos de Ereção Canônica (15/11/1987).

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