Maria é mulher de fé. Diante da incerteza e do medo, ela diz: “Faça-se!”. Diante da carência e da aparente dureza, ela diz: “Fazei o que ele vos disser!”. Diante da dor e da aparente derrota por ocasião da morte de seu Filho, ela silencia e acolhe o plano salvífico do Pai. Com o Filho morto em seus braços, ela chora porque é mulher, é mãe, assim como tantas outras mulheres choram seus filhos mortos pela violência, pela droga e por uma estrutura de pecado. Mas Maria também crê e aceita desde o início o Reino de Deus, porque é mulher de fé; não é uma fé superficial, que pede para tirar seu Filho da cruz, mas é uma fé que compromete e diz “Faça-se!”, apesar da dor e do sofrimento. Também não é uma fé que aniquila e que leva a uma obediência cega, mas é uma fé fecunda, que faz mergulhar nas raízes mais profundas da vida e que é plena de esperança.
“Ó Deus, Pai onipotente e misericordioso, vossa filha, esposa e serva Maria nos deixou um exemplo sublime de fé. Fazei que, olhando para ela, possamos nós fazer frutificar em obras de santidade a semente da fé que de vós recebemos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”