Há muitos que acreditam que amor e sofrimento são realidades incompatíveis quando se trata da relação de Deus para com a humanidade. De fato, os porquês são inevitáveis quando um justo ou uma boa pessoa padecem determinado sofrimento: julga-se como uma pessoa não amada por Deus. Maria, no entanto, desmistifica isso quando, apesar de toda a fidelidade para com Deus, sofre o preconceito, a perseguição, o exílio e a perda de seu Filho. Isso não significa que Deus impõe sofrimentos aos seus filhos e filhas, mas, antes disso, em meios aos sofrimentos humanos, chora e caminha com seu povo. O povo, por sua vez, se verdadeiramente fiel ao Senhor, chora, geme e questiona, mas, sobretudo ressignifica os fatos e acontecimentos à luz do amor de Deus, o que dá força para superar as dificuldades.
“Ó Deus, que desde o início acompanhastes o povo com amor de Pai, concedei que sejamos sempre fiéis a esse amor; que Maria, a Consoladora dos aflitos, seja sinal de nossa esperança e de nossa fé em meio aos sofrimentos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”