Paz e Bem.
Com objetivo de trazer conforto e esperança, num abraço solidário dos franciscanos, o Convento da Penha realizou na tarde da última segunda-feira (30), mais uma edição da Celebração do Abraço e da Esperança, a Missa em memória dos falecidos no tempo da pandemia, que faleceram vítimas da covid-19 ou de outras doenças. O encontro mensal pelas redes sociais do Convento (e também presencialmente), novamente foi repleto de emoção e boas recordações.
Desde o início da Missa, foi exibido o Mural dos Falecidos, com 87 fotografias que foram enviadas pelos fiéis para o WhatsApp do Convento. Além de homenageá-los, os familiares também recordaram histórias especiais e até momentos vivenciados pelos falecidos no Convento, na devoção à Nossa Senhora da Penha.
O Guardião do Convento, Frei Paulo Roberto Pereira, presidiu a Eucaristia. Ao iniciar a Celebração, ele recordou que a intenção do momento celebrativo era de fazer com que as pessoas que sofrem pela perda de seus entes queridos, pudessem sentir o conforto e o “abraço de Deus”, a prece solidária da Igreja, o carinho dos franciscanos.
“Quem está com Jesus, ainda que passe pela morte, vive plenamente. Essa experiência feita já no nosso dia a dia, portanto, a morte para nós não é aquela inimiga que traz a tragédia, a fatalidade, mas ela plenifica nossa existência. Não existe um depois, existe uma continuidade daquilo que experimentamos aqui, ainda com a marca da fragilidade. Nós passamos esse tempo e temos a marca da fragilidade, a morte marca a transformação dessa fragilidade em plenitude, essa é nossa fé, isso não nos entristece, ao contrário, nos enche de esperança. Viver bem os dias que a bondade de Deus nos concede aqui na Terra, para viver plenamente a realidade da plena realização no céu, esse é o caminho. Esse caminho caminho feito em comunidade nos enche de esperança. Olhar para o futuro com esperança, esta é nossa missão, esta é a motivação que nos traz a Sagrada Escritura neste dia”, afirmou o Guardião do Convento.
A equipe de canto também estava inspirada na escolha dos cantos. Interpretaram “Até Quando Senhor?”, uma canção lançada quando o Brasil atingiu a triste marca de 500 mil mortos pelo coronavírus. “Com Minha Mãe Estarei” e “Nós Cremos na Vida Eterna” também emocionaram os fiéis.