Domingo é dia da família! Domingo é dia da família no Convento da Penha!
A manhã deste 26º Domingo do Tempo Comum registrou a presença de muitas famílias, especialmente as famílias que se encontraram na portaria do Convento às 8 horas e subiram rezando o terço, cantando e pedindo a proteção de Nossa Senhora da Penha para seus filhos, maridos e esposas. Todo último domingo do mês, a Pastoral Familiar de Vila Velha realiza a subida ao Campinho e participam da Celebração Eucarística.
Nem mesmo a realização da 33ª corrida 10 milhas Garoto, que bloqueou temporariamente os acessos ao Parque da Prainha, impediu a presença de tantas pessoas. Além dos fiéis da área pastoral, a Missa também contou com a presença da Fraternidade Nossa Senhora da Penha da Ordem Franciscana Secular e foi presidida pelo Frei Djalmo Fuck, Guardião e Reitor do Convento.
Na homilia, Frei Djalmo destacou dois pensamentos diante do Evangelho de Marcos 9,38-43.45.47-48. “O primeiro pensamento é que o Espírito Santo de Deus age onde quer, ele é livre. Nós não podemos aprisionar o Espírito Santo. A primeira leitura (Números 11,25-29) narra que o povo ficou incomodado quando Moisés, estando reunido com os anciãos, estavam profetizando em nome do Senhor. O Espírito Santo, portanto, não é exclusividade nossa. Quantas pessoas que não fazem parte da nossa caminhada de igreja, de comunidade, mas que também fazem o bem, falam por suas palavras, por gestos, por atitudes, em nome de Jesus. Por isso, não podemos nos considerar melhores, nem imaginar que somos os detentores do Espírito Santo, ele não se deixa aprisionar por ninguém. Ele age onde quiser. Claro que temos, por excelência, o Espírito Santo. Nós o recebemos no batismo, na confirmação, mas isso não significa que quem não foi batizado, não foi crismado, não tem salvação”, refletiu o Guardião.
“O segundo pensamento, quando ouvimos o Evangelho de hoje, ficamos um pouco incomodados porque as palavras de Jesus são um pouco duras. Jesus não está pedindo para ninguém se mutilar, não é isso. Ele está dizendo que o mal precisa ser cortado, banido, pela raiz. É como uma doença que tratamos sintomas, mas não basta tratar sintomas, é preciso descobrir a origem da doença para tratar, assim é o mal que precisa ser cortado pela raiz, do contrário, estaremos tratando sintomas e não cortar pela raiz”, disse Frei Djalmo.