A devoção a Maria não fica em contraste com a devoção ao Filho. Antes pelo contrário, pois ao pedir ao Seu discípulo muito amado para tratar Maria como sua própria Mãe, Jesus fundou o culto mariano.

João apressou-se a cumprir a vontade do Mestre e, a partir desse momento, levou Maria para sua casa, testemunhando-lhe um carinho filial, correspondente ao da Virgem. Inaugurou-se assim uma relação de intimidade espiritual que contribuiu para aprofundar aquela que ele tinha com o Mestre, cujos traços característicos ele via no rosto de Sua Mãe.

Foi assim que nasceu no Calvário o movimento mariano, que não mais deixou de se desenvolver em toda a comunidade cristã.

João Paulo II