Paz e Bem!
Hoje em nosso #tbt queremos recordar de um religioso ilustre e marcante para a história do Convento da Penha, Frei Luiz Flávio Adami! Falecido na semana da Festa da Penha de 2021 (08/04/2021), por complicações da COVID-19, frei Luiz, completaria hoje 73 anos (17/02/1949).
Relembre esse especial que foi produzido, em passagem dos seus 30 anos de sacerdócio. Recorde conosco, esse religioso que marcou a história do povo capixaba.
Dois de fevereiro de 1991, 18 horas, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Vitória, Cidade Alta da Capital Capixaba, pela autoridade da Igreja e pelas mãos de Dom Silvestre Luis Scandian, Frei Luiz Flávio Adami Loureiro foi ordenado Presbítero da Santa, Una, Católica e Apostólica Igreja Romana.
A ocasião é uma celebração litúrgica importantíssima, pois celebra-se a Apresentação do Menino Jesus no Templo, a Purificação de Maria e a Mãe de Jesus sob títulos de Nossa Senhora das Candeias (da Candelária), dos Navegantes, da Luz, entre outros. Além disso, o dia 2 de fevereiro marca também o Dia da Vida Consagrada, do Religioso.
Esse dia ficou marcado na história do frade capixaba, Luiz Flávio. Com sua família, confrades e amigos, ele foi ordenado sacerdote. Mesmo com os desafios e as dificuldades enfrentadas no tempo de formação, Luiz não desanimou. Ouviu a voz de Deus e decidiu seguir os passos de Francisco e Clara de Assis, a partir de uma experiência no Convento da Penha.
Quando era jovem brincava de celebrar Missa e contava com a ajuda dos irmãos. Seus pais sempre apoiaram a decisão de seguir para o seminário. Na incerteza se continuava o projeto do matrimônio ou se tornaria religioso, Frei Luiz procurou resposta na intimidade com Deus. “Eu fui à Catedral em Vitória e na capela do Santíssimo, pedi muito ao Senhor que Ele abrisse o caminho, eu precisava ter uma direção e foi justamente naquela noite, depois que fui à Igreja, tive um sonho e senti a presença de São Francisco. Não vi o rosto de São Francisco, só vi que ele estava de hábito e me disse três vezes ‘olha aqui para o meu lado!’, era a chaga que ele tinha no peito [estigma]. Daí em diante, minha vida virou de cabeça para baixo, eu já não sabia mais o que fazer. Eu conversei com minha ex-noiva e ela falou que eu teria de rezar muito para o casamento dar certo… Decidi vir ao Convento, conversei, na época, com o Frei Virgílio e ele me ajudou a identificar o chamado de Deus. Hoje, me sinto feliz, realizado, agraciado pelo Senhor”, contou Frei Luiz.
Frei Luiz Flávio era formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Espírito Santo; ingressou na Ordem dos Frades Menores em 10 de janeiro de 1984 e em fevereiro de 2020 foi transferido para o Convento da Penha, Vila Velha-ES, onde ficou até seu falecimento.
Há pouco mais de um ano atrás, quando celebrava seus 30 anos de sacerdócio, o frade falava da devoção a Nossa Senhora da Penha, sobretudo nesses tempos difíceis que estamos vivendo, em que não podemos perder a esperança, o amor e a fé.
“Nossa Senhora das Alegrias é a alegria verdadeira, como diz o Papa Francisco, o sacerdote, o religioso, deve ser alegre, como alegria, é o coração, a vida, a alma, o espírito que faz a gente reavivar nossos carismas, nossa vivência sacerdotal, religiosa, a gente precisa reacender a chama do amor e da fé do povo.”