Paz e Bem.
Hoje é quinta-feira, dia de recordarmos histórias, memórias e personagens que marcaram a nossa história. É dia de #tbt. Estamos a dois dias da celebração de um mês de falecimento do Frei Moiséis Beserra de Lima, que foi Guardião do Convento da Penha entre os anos de 1995 e 1996. A Província da Imaculada recebeu o comunicado da morte do frade através do bispo franciscano da Diocese da Barra (BA), Dom Frei Luiz Flávio Cappio.
Frei Moiséis estava a serviço da Diocese de Barra, atuando na Paróquia São José, na localidade de Beira Rio, na cidade de Oliveira dos Brejinhos-BA. Nasceu em 15 de outubro de 1951, no município de Hidrolândia, CE (falecido aos 68 anos de idade). Era o quinto filho de uma família de doze irmãos. De origem humilde e marcado por uma forte religiosidade foi seu sustentáculo durante a vida. O Santuário de São Francisco das Chagas, no Canindé, era o lugar de referência para toda a família. Ao menos duas vezes por ano faziam juntos a romaria para o Santuário de Canindé.
Relembrando momentos importantes do frade em solo capixaba, é inevitável não citar a Associação dos Amigos do Convento. Frei Moiséis era uma pessoa extrovertida, alegre e otimista. Gostava de estar com o povo e servir de maneira simples e feliz. Ele foi um dos responsáveis pela instituição da AACP no Convento.
Na ocasião de criação da Associação dos Amigos do Convento da Penha, Frei Moiséis disse: “A Associação dos Amigos do Convento da Penha é uma sociedade sem fins lucrativos. Tem como objetivo zelar por este patrimônio de fé cristã, pela sua preservação, manutenção do seu acervo histórico e paisagístico. Há 438 anos sob responsabilidade dos Frades Menores”. Iniciada em 03 de abril de 1996, a instituição foi uma das grandes obras em seu legado.
De acordo com Felisberto Santos, que é funcionário do Convento e teve a oportunidade de trabalhar com Frei Moiséis, o então Guardião era sim uma pessoa de astral elevado, sempre muito positivo. Também foi de responsabilidade do franciscano, a idealização dos “bolos de Nossa Senhora da Penha”, das “Missas de Santo Antônio” (e Trezena) no Convento assim como uma maior devoção ao Santo nas Missas das terças-feiras.
Felisberto lembra ainda a acolhida de Frei Moiséis aos fiéis. “Ele era muito carinhoso e atencioso com os devotos de Nossa Senhora, atendia as pessoas com atenção, procurava ajudar, era muito simples, do povo mesmo. Todos que frequentavam as Missas aqui gostavam dele, todos mesmo, era muito querido”, comenta.
Além da administração do Convento, Frei Moiséis se preocupou muito em dar continuidade aos trabalhos dos confrades que o antecederam.