Paz e Bem!

Hoje é quinta-feira, dia de #tbt especial, por isso, vamos recordar a tradição do Terço Gigante de 2007 até 2019.

O “Terço Gigante” é uma tradição que começou há 22 anos e é uma marca da Festa da Penha. Idealizado pelo médico Osmar Sales, que conta com a ajuda de amigos, familiares e voluntários, um verdadeiro time que pensa em cada detalhe, desde a concepção da ideia até a elaboração de cada peça. A confecção da obra de arte que é emoldurada pelas famosas palmeiras do Campinho, começa no fim de cada ano, ou seja, em dezembro, já surgem as dezenas de ideias e a partir de janeiro, as casas dos envolvidos, se tornam verdadeiros “ateliês”.

A cada ano, dr. Osmar e os voluntários da “Equipe do Terço”, já pensam no tipo de material, etapas de elaboração, concepção, divisão de tarefas até a colocação entre as palmeiras. Eles sempre tentam falar a mesma linguagem da festa ou de algum tema forte que a Igreja esteja vivendo naquele ano. Em 2016, por exemplo, a Igreja celebrou o Ano Santo da Misericórdia. Foi aí que os idealizadores optaram por usar a “Imagem de Cristo Misericordioso” para a medalha do terço. Já em 2017, em função da Celebração de 300 anos de Aparição da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, a imagem que foi colocada na medalha era de Nossa Senhora Aparecida. E assim, todos os anos, a proposta é estar em consonância com a Festa da Penha.

De acordo com o médico, o primeiro “Terço Gigante” foi montado por ele em 1998, na ousada tentativa criar um terço semelhante ao grande terço da Missa celebrada pelo então Papa João Paulo II, quando esteve no Rio de Janeiro, em 1997. Então, ao confeccionar, o terço ficou muito pesado e não subia com balões de gás hélio e neste ano, ele foi carregado pelas devotas durante a Romaria das Mulheres daquele ano e em seguida, com permissão de um Frei do Convento ele pendurou nas palmeiras. Já em 1998, com muitas ideias, Osmar decidiu novamente fazer o terço… Até hoje, são duas décadas de história.

Em 2019, os principais materiais utilizados na confecção foram: bolas de isopor, folhas de E.V.A, bolinhas de plástico (pérolas), alfinetes, papéis laminados, alumínio, madeira e canos de PVC.

Separamos um registro de cada Terço de 2007 até 2019. Os registros fazem parte do Acervo da Procissão Fotográfica-Faesa. Confira!