Frei Vanderlei: “Saibamos assumir o caminho da humildade e não da vaidade”

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Paz e Bem.

O Evangelho nos mostra o caminho de salvação, ensinando-nos essa capacidade de acolher e não de julgar o outro. Nos são apresentadas duas figudas: do fariseu e do cobrador de impostos. Um é caminho da simplicidade, da humildade. Outro, é caminho de soberba, vaidade, que gera guerra, conflitos e é a raiz de todos os males.

Na Igreja existe algo muito bonito: devemos entendê-la como um belo jardim que está na diversidade de plantas e flores; se por ventura esse jardim perder algumas plantas e flores, certamente perderá sua harmonia, e, consequentemente, sua beleza. Por isso, aprendemos que todos são importantes. A beleza da Igreja está nesta harmonia nas suas mais diversas pastorais e movimentos.

A parábola apresenta dois modos de dialogar com Deus: o do fariseu e do publicano. O primeiro é presunçoso: elenca suas qualidades e despreza os outros; o segundo é humilde: reconhece suas fraquezas e misérias. Pela descrição, o fariseu era homem correto, honesto, fiel observante dos mandamentos. Pensava ter méritos diante de Deus. O problema dele era sua arrogância, o julgamento negativo e o desprezo dos outros. O comportamento com o próximo revela nosso relacionamento com Deus. O publicano era cobrador de impostos, colaborador dos romanos e odiado pelos judeus, mas reconhece sua pequenez e a grandeza e misericórdia de Deus. Ninguém pode se considerar justo a ponto de ter méritos diante de Deus e desprezar os outros, considerando-os inferiores.

Que saibamos assumir o caminho da humildade, da simplicidade.

Confira a reflexão do Frei Vanderlei Neves, pároco da Paróquia do Rosário, Vila Velha.

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