Paz e Bem!
Domingo é dia de reunir a família, celebrar a Palavra do Senhor, comungar o Corpo e Sangue de Jesus, participar da Santa Missa… Domingo é dia de festejar a ressurreição, fazer memória da vida triunfante sobre a morte… Domingo é dia de passear, descansar, visitar, se alegrar… Domingo é dia de subir ao Convento! Muitas famílias têm essa tradição de regularmente visitar a Casa da Virgem Mãe das Alegrias. No domingo da Assunção de Maria, os fiéis católicos tinham um motivo a mais para contemplar o rosto divino de Deus, expresso na materna proteção de Nossa Senhora da Penha.
Milhares de pessoas passaram pelo Convento durante todo o domingo (18/08). Romeiros, devotos, peregrinos, visitantes e o povo de casa. Muitas pessoas louvaram ao Senhor por sua Santíssima Mãe. A Missa das 9h, celebrada na Capela do Convento, pelo Frei Pedro de Oliveira Rodrigues, contou com a participação de muitos fiéis. A celebração foi linda e bastante festiva, com a alegria do frei para proporcionar ainda mais o clima especial.
Frei Pedro iniciou saudando o povo de Deus, pediu que mutuamente as pessoas se cumprimentassem, desejassem um bom dia, uma boa celebração… Logo em seguida, motivou o tema para reflexão. Um destaque também para a quantidade crianças no Santuário, principalmente algumas que vieram pela primeira vez.
Frei Pedro de Oliveira começou a explicação cantando o refrão do Magnificat, “o Senhor, fez em mim maravilhas e santo é o seu nome…”, em seguida, comentou a Primeira Leitura, onde São João narra no livro do Apocalipse o “confronto entre a vida e a morte. Vida simbolizada pela Arca da Aliança, a fidelidade do Senhor ao seu povo, a mulher revestida de sol simbolizando a geradora da vida, aquela que traz em seu seio o fruto da vida. Em contra-partida surge o mal, simbolizado pelo dragão. O Apocalipse foi escrito para animar as comunidades em tempos de crise e ao mesmo tempo recordar as exigências no seguimento de Jesus, bem como sua incompatibilidade com a mentalidade opressora… O dragão é o símbolo do poder da morte, coloca-se diante da mulher bonita, esperando devorar Jesus, o Messias esperado, o escolhido. O dragão é derrotado, porque o bem vence o mal, a vida vence a morte, a justiça vence a injustiça, a tolerância vence a intolerância, a partilha vence a soberba.”
Sobre a Segunda Leitura, o frei explicou o comparativo feito pelo Apóstolo Paulo, entre Adão e Jesus. “Adão cai vítima da soberba, Jesus torna-se vitorioso, símbolo da partilha, da obediência ao Pai.” Foi através de um homem que o pecado entrou no mundo, mas foi através de Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, que a nossa salvação veio ao mundo.
Já o Evangelho, segundo Frei Pedro, é o encontro de duas gerações, de dois universos. Maria simbolizando o Novo Testamento, Izabel simbolizando o Antigo Testamento. O encontro dessas duas gerações confirma o cumprimento da promessa do Senhor. Ele explicou a visita de Maria à sua prima, a saudação e o servir de Maria. Destacou também, três ações que Deus condena, no trecho em que Maria faz o Magnificat. A soberba, o poder e a riqueza.
“Maria vem nos inspirar, através da sua ação, sua atitude, nos exortar que nossa confiança deve estar no Senhor, que a nossa esperança jamais deverá acabar, que a nossa fé deve ser mais forte do que tudo, porque a vida venceu a morte, a paz venceu a guerra, o amor venceu o ódio, a partilha venceu a concentração. Que Maria nos ajude! ‘O Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome’, que o mesmo espírito que inspirou Maria, possa nos inspirar. Que Maria, assunta ao céu, interceda junto ao seu filho Jesus por todos nós, para que jamais percamos a fé, a esperança e confiança no Senhor, pois o Senhor fez também em nós maravilhas, porque santo é o seu nome!”, concluiu o Frei.
Assista a reflexão completa abaixo.