Frei Paulo César: “O amor não envelhece, ele amadurece”

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Paz e Bem!

A Santa Missa deste 27º Domingo do Tempo Comum (07/10), das 09h, celebrada na Capela do Convento, foi presidida pelo Frei Paulo César. Apesar do tempo fechado, chuvoso e ser um domingo de eleições pelo Brasil, dezenas de fiéis estiveram presentes e participaram da Missa.

Na Liturgia da Palavra, a Primeira Leitura (Gênesis 2,18-24) narra a criação da mulher a partir da costela de Adão, para que ele não ficasse sozinho e a Segunda (Hebreus 2,9-11) explica o amor santificador de Jesus por nós e o Evangelho de Marcos 10, 2-16.

Frei Paulo César iniciou a homilia dizendo que precisamos “ser todos ouvidos ao Pai, estar atentos, ser todos ouvidos à Palavra. Esta Palavra que deve nortear, orientar, inspirar nossos relacionamentos. A começar dentro de casa e que se irradia então na sociedade nos ambientes mais diversos.” Em seguida ele começou a explicar a importância dos dons que ganhamos, “a começar pela vida, o dom da vida, o dom dos pais, o dom da família, o dom da fé. Tudo é dom, tudo é graça.”

O Frei partilhou, como proposta do Evangelho, que a família é fundamental para o apoio em qualquer circunstância, “mesmo a vida não sendo fácil, afinal não estamos desamparados, abandonados… É preciso ter família, é preciso ser família, ter ‘ninho’, ter afeto, ter carinho; se apaixonar, nos apaixonarmos uns pelos outros, nos querermos bem, nos amarmos, assim como somos amados; morrer à si mesmo ou se encontrar um no outro, somar um com o outro, compadecer-se, ser compassivo, misericordioso de coração, como é Jesus”, relacionou ele.

Frei Paulo ainda disse que o casal, deve ter um compromisso recíproco: “cada pessoa deve manter-se livre um para o outro. Cada um é um no seu modo, mas se completando, se encontrando um no outro. Porque o outro é revelação de Deus, é morada de Deus, é sinal de Deus. Trata-se de dar ao amor sua maior e mais duradoura oportunidade, o casamento. Lute por isso! Conscientize-se disso! Porque daí vai depender uma sociedade nova, mais livre, mais equilibrada, mais sadia. A indissolubilidade é na verdade um dom, uma conquista do matrimônio.” O Frei continuou orientando para as práticas saudáveis no matrimônio, animando os casais. ” O amor não envelhece, amadurece. Faz parte do amor de Deus que é eterno. Por isso, o amor entre os cônjuges é indissolúvel, está destinado a não morrer, porque cresce cada vez mais e se renova. Não vale aparência física, beleza física… Vale o coração, o afeto. O amor matrimonial é chamado a superar todas as dificuldades dia a dia. Todo matrimônio contraído no amor de Cristo conserva a indissolubilidade da ligação entre Cristo e a Igreja e Cristo e a humanidade, mesmo havendo incompatibilidade, erros na escolha matrimonial, dificuldade com os filhos, as doenças, o tédio…”

Por fim, o Frei explicou que “ser criança, como Jesus diz no Evangelho, é ser nada diante do absoluto de Deus, não ser trancado, auto-suficiente. Ser criança é se esvaziar, é ser todo de Deus”, concluiu.

Assista a homilia na íntegra.

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