#FestadaPenha2020: Tema ressalta fé e devoção através dos séculos

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Festa da Penha. Romaria dos Homens. FOTO: Zanete Dadalto / 13ª Procissão Fotográfica - FAESA

Paz e Bem!

Na última sexta-feira (27/09), a Comissão de Organização da Festa da Penha, realizou a apresentação do Selo Comemorativo de 450 anos da Festa em honra à Nossa Senhora da Penha. Foi divulgado também o tema da próxima edição do evento:

“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lucas 1, 48).

O canto profético de Maria no Magnificat prefigura o imenso carinho e devoção pela Virgem que marcou e marca todos aqueles que a celebraram nestes 450 anos de tradição histórica, é o encontro de amor. Ela se colocou à serviço, disponível em sua totalidade, para a vontade de Deus. Maria acolheu no coração e na vida, o anúncio do Senhor.

O tema escolhido para a festa traz implícitos dois sentidos: tantos séculos de devoção a Nossa Senhora e a perseverança do povo capixaba e dos frades que atuaram e atuam no Convento da Penha, cultivando esta devoção que perpassa muitas gerações.

Os temas da festa sempre estão em sintonia com algum evento, pedido do Papa ou mesmo acontecimento importante. Em 2019, teve o mesmo tema da Jornada Mundial da Juventude do Panamá: “Eis aqui a serva do Senhor” (Lucas 1, 38).

No Magnificat, diante do Criador, Maria manifesta o sentimento de sua pequenez: “A minha alma glorifica o Senhor.
Meu espirito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque o Senhor olhou para a humildade da sua serva” (Lc 1,46 -48). Considerando-se pequena, simples, perante Deus que colocou seu olhar sobre ela, jovem humilde de Nazaré, chamando-a a tornar-se na Mãe do Messias. Maria foi perseverante, confiou no plano salvífico e o colocou em prática.

As palavras “desde agora (doravante) todas as gerações (nações) me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48), têm como ponto de partida a saudação de Isabel, que foi a primeira pessoa a proclamar Maria “Bendita entre todas as mulheres”. Esta saudação prediz que a “proclamação” continuará a estender a santidade de Maria por séculos e séculos. O Magnificat constitui a primícia das diversas expressões de louvor, veneração e carinho, transmitidas de geração em geração, ao longo dos anos, décadas passadas, com as quais a Igreja e devotos capixabas manifestam seu amor à Senhora das Alegrias da Penha.

São 449 anos ininterruptos de homenagens à Maria Santíssima, aqui no Alto da Montanha Sagrada, chamada de Nossa Senhora da Penha.

A devoção inicial era a Nossa Senhora das Alegrias, também conhecida como Nossa Senhora dos Prazeres.  Com a construção da Capela, sobre o penhasco, passou-se a denominar Nossa Senhora da Penha. Provém das sete alegrias de Maria, título esse atribuído à Nossa Senhora, alicerçado na tese dos Santos Padres que afirmam, desde o Séc. IV aos nossos dias, que Cristo, após sua ressurreição, visitou primeiro a sua Mãe.

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