Paz e Bem!
No Evangelho deste 4º Domingo do Tempo Comum (João 9, 1-41), o cego de nascença curado representa-nos quando não nos damos conta de que Jesus é a luz, é “a luz do mundo”, quando olhamos para outro lado, quando preferimos entregar-nos a pequenas luzes, quando vamos às apalpadelas na escuridão. E comportar-se como filhos da luz exige uma mudança radical de mentalidade, uma capacidade de julgar homens e situações segundo outra escala de valores, que vem de Deus.
O que significa ter a luz verdadeira, caminhar na luz? Antes de tudo, significa abandonar as luzes falsas: a luz fria e fátua do preconceito contra os outros, porque o preconceito deturpa a realidade e enche-nos de aversão contra aqueles que julgamos sem misericórdia e condenamos sem apelação.
Irmãos, o homem foi curado por Jesus e julgado pelos homens. Isso além de ser forte é no mínimo contraditório. Com um homem é expulso e menosprezado pelos demais ao ser curado? Podemos fazer essa pergunta para o dia de hoje: por que uma pessoa que está de bem com a vida é julgada facilmente pelos outros? Inveja. Essa mal, chamado inveja, nos faz ficar cegos.
Quando meditamos a Palavra de Deus, muitas vezes nos perguntamos se as tragédias ou mesmo as epidemias, como a pandemia do coronavírus, são castigos de Deus ou são sinais dos tempos do Senhor. Por que nos perguntamos isso? Será que Deus quer mandar uma mensagem para nós?
Assista a reflexão do Frei Alessandro Dias