2º Dia | Tríduo das Chagas de São Francisco de Assis

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Paz e Bem!

Hoje vamos acompanhar Francisco em meio às rochas do Monte Alverne, onde queremos estar com FRANCISCO E O CRUCIFICADO!

Esta Montanha, segundo alguns escritores, se assemelha a uma grande ´chaga` na natureza; é o ‘Calvário’ da Toscana. Sobre esta grande ‘chaga’ rochosa queremos dividir, com Francisco, este encontro extraordinário, encontro marcado por dor e amor.

São Boaventura, discípulo de Francisco, vai guiar-nos neste encontro angelical de Francisco com seu Senhor Crucificado, (LM XIII):

“Francisco, o homem angélico, tinha o costume de nuca deixar de fazer o bem… Dois anos antes de entregar seu espírito ao Céu, conduzindo-o a divina providência foi levado ao Monte Alverne.”

Mandou que fosse aberto, em nome da Santíssima Trindade, o sagrado livro dos Evangelhos tirado do altar. Na verdade, como nas três aberturas do livro sempre ocorria a Paixão do Senhor, o homem cheio de Deus compreendeu que, como havia imitado a Cristo nos atos da vida, assim devia ser conforme a ele nas aflições e dores da paixão, antes de passar deste mundo…

Na verdade, crescera nele insuperável incêndio de amor ao bom Jesus. Na proximidade da Festa da Santa Cruz, enquanto rezava, num lado do monte, viu um Serafim de seis asas… apareceu entre as asas um homem crucificado que tinha as mãos em forma de cruz e os pés pregados na cruz… percebia que ERA OLHADO POR CRISTO SOB A FORMA DE SERAFIM… compreendeu que o amigo de Cristo… deveria transformar-se todo na semelhança de Cristo Crucificado… imediatamente começaram a aparecer nas mãos e nos pés os sinais dos cravos… também o lado direito, como que traspassado por uma lança, era aberto por uma cicatriz vermelha…

Este encontro com Cristo, como Serafim Alado, no Monte Alverne, transforma Francisco em crucificado com seu Senhor. Desde então ele traz em seu corpo as marcas de Jesus crucificado, tornando-se o primeiro estigmatizado da história da Igreja. Por isso nós o chamamos de Pai Seráfico, pois foi transformado pelo Serafim!

Mesmo em meio à dor, o Amor ardente do Serafim alado e crucificado, que olhou para Francisco, o marcou profundamente com os sinais da paixão.

Gostaria de convidar a cada um de nós a aprender de Francisco a conformar nossas vidas à de Cristo, vivendo um amor profundo pelo Senhor, um amor ardente, transformador e a servi-lo nos crucificados de nosso tempo!


Rezemos com São João Paulo II no Monte Alverne:

Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne,
o mundo tem saudades de ti qual imagem de Jesus crucificado.
Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem,
dos teus pés descalços e feridos,
das tuas mãos traspassadas e implorantes.
Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo poder do Evangelho.
Ajuda Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a sua purificação na penitência.
Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas do pecado, que oprimem a sociedade de hoje.
Reaviva na consciência dos governantes a urgência da Paz nas Nações e entre os Povos.
Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de contrastar as insídias das múltiplas culturas da morte.
Aos ofendidos por toda espécie de maldade, comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar.
A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança.

Amém.

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