Paz e Bem!
Extraordinária foi também a abertura da Porta Santa na sede da Cáritas de Roma, no dia 18 de dezembro.
“Hoje abrimos esta Porta e pedimos duas coisas. Primeiro, que o Senhor abra a porta do nosso coração, a todos. Todos temos necessidade disto, somos todos pecadores, temos necessidade de ouvir a Palavra do Senhor e que a Palavra do Senhor venha. Segundo, que o Senhor faça entender que o caminho da presunção, das riquezas, da vaidade, do orgulho, não são caminhos de salvação. Que o Senhor nos faça compreender que a sua carícia de Pai, a sua misericórdia, o seu perdão, existem quando nos aproximamos de quantos sofrem, dos descartados na sociedade: ali está Jesus.”
A intenção de Francisco é que o Jubileu fosse não só geograficamente descentralizado, ou seja, sem necessariamente peregrinar a Roma, mas fosse vivido em cada diocese, em cada paróquia do mundo, mas – sobretudo – como peregrinação espiritual dentro da vivência católica.
“Este é o tempo da misericórdia”, afirmou o Papa, tempo que, para Francisco, é hoje e sempre.
Como hoje é quinta-feira, dia de #tbt, vamos recordar a Abertura da Porta Santa no Convento. Convocado pelo Santo Padre, o Papa Francisco, o Ano Santo da Misericórdia ocorreu de 8 de dezembro de 2015 (Solenidade da Imaculada Conceição) a 20 de novembro de 2016 (conclusão na Solenidade de Cristo Rei do Universo). O rito inicial do jubileu foi a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro. Trata-se de uma porta que é aberta somente durante o Ano Santo e simboliza o conceito de que, durante o Jubileu, é oferecido aos fiéis um “percurso extraordinário” para a salvação. O Ano Extraordinário estava em consonância com os 50 anos do Concílio Vaticano II.
O Pontífice ainda delegou para cada Arquidiocese (Diocese) a missão de escolha dos locais onde seriam abertas as “Portas Santas”, ondo ao passar, os fiéis recebiam a Indulgência Plenária, dentro de um pequeno roteiro (rito). Chamados a uma “peregrinação”, passando pela Porta Santa, refletindo sobre a misericórdia, procurando a confissão individual, participar da Santa Missa, professar a fé reafirmando a Oração do CREDO, um Pai Nosso e uma Ave Maria. Por fim, ainda para viver um Ano Santo da Misericórdia, os fiéis precisavam rezar pelo Papa, pela Igreja e pela paz no mundo. E não parava por aí, a igreja propôs também atitudes concretas em benefício do mais necessitado, dos pobres e dos carentes. Na Arquidiocese de Vitória, a Abertura da Porta Santa ocorreu na Catedral Metropolitana de Vitória, em seguida, foram designadas os outros locais. Em Vila Velha, somente a Igreja do Rosário, na Prainha e o Convento da Penha tiveram “Portas Santas”.
No Convento a Porta Santa foi aberta no dia 19 de dezembro de 2015. A Missa foi presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Padre Ivo Ferreira de Amorim e concelebrada por Frei Valdecir (então Guardião do Convento) e Frei Ivo. “Atravessar hoje a Porta Santa nos compromete a adotar a misericórdia do bom samaritano”: este é o espírito com o qual se deve viver o Jubileu Extraordinário, conforme disse o Papa Francisco na missa celebrada por ocasião da Solenidade da Imaculada Conceição (08/12), na Praça São Pedro”. Dezenas de fiéis participaram do momento histórico na Casa da Virgem da Penha.
Colaboração de fotos: Sol Martinns