Dois tiros, em plena Praça de São Pedro, tinham levado o Papa à beira da morte num dia de Nossa Senhora de Fátima. “Uma mão disparou. Mas outra mão guiou a bala”.
Paz e Bem!
O #tbt que vamos recordar é a atitude de santidade do Papa João Paulo II. Era 27 de dezembro de 1983, quando o Papa João Paulo II foi até o presídio de Rebibbia, em Roma, para se encontrar com o presidiário turco Mehmet Ali Ağca, o homem que havia tentado matar o pontífice, havia dois anos e meio, em plena Praça de São Pedro, no Vaticano.
A bala, inexplicavelmente foi “desviada”, dentro do seu próprio corpo por alguma. João Paulo II não apenas sobreviveu, como se recuperou e decidiu ir até o presídio para perdoar pessoalmente o home que tinha tentado assassiná-lo.
Por graça de Deus, era um dia especial e emblemático. Dia de Nossa Senhora de Fátima. Tentaram matar um Santo Padre, cujo lema pontifício era “Totus tuus ego sum, Maria, et omnia mea tua sunt” (Sou todo teu, Maria, e tudo o que é meu é teu). A devoção à Santíssima Mãe de Deus já era grande, após o ocorrido, João Paulo II se tornou ainda mais amante da Virgem Santa.
A bala que atravessou o corpo do Papa foi guardada e levada pessoalmente por ele mesmo ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, durante uma peregrinação de ação de graças pela proteção materna de Maria. O projétil foi incrustado na coroa de ouro da Santíssima Virgem de Fátima, na redoma de vidro da Capelinha das Aparições. “Uma mão disparou. Mas outra mão guiou a bala”, disse o Papa noutra ocasião.
Não foi o primeiro gesto cristão do Papa para com seu “quase-assassino”. Já em 17 de maio de 1981, apenas cinco dias após o atentado, o Papa recitava o Ângelus direto do hospital para os fiéis que estavam na Praça de São Pedro. Naquela ocasião, João Paulo II declarou:
“Rezo pelo irmão que me feriu, a quem perdoei sinceramente”.