Paz e Bem!
Hoje, quinta-feira (18/02), recordamos um #tbt mais que especial. Ao trazermos presente o legado da vida deste “santo homem”, relembramos também um momento marcante na história da Festa da Penha. Na última terça (16), fizemos memória de dois anos da passagem de Dom Silvestre Luiz Scandian, para a eternidade. Hoje vamos voltar ao ano de 2007. Uma manhã de sábado, durante a realização da 2ª edição da Romaria das Pessoas com Deficiência, que já fazia parte da programação da festa da padroeira. Dom Silvestre, então Arcebispo Emérito de Vitória, fez questão de participar da romaria.
Dom Silvestre olhava dentro dos olhos de cada um. Relatos de memórias vivas, registram, que ele perguntava, cumprimentava, abraçava, pegava no colo… Enaltecendo a importância da romaria, o Arcebispo Emérito além de fazer-se presente, “abraçou a causa”. Defendeu que todos deveriam diminuir o discurso e aumentar as ações. Com uma fala simples, de fácil compreensão, mansa, calma. Assim ele acalentava tantos corações, muitas vezes alvoroçados. A inquietude de muitos fiéis, sobretudo nas aflições das mães de crianças especiais… Era ali que Dom Silvestre tocava: no coração.
Nesta mesma ocasião em que ele esteve presente na romaria, pediu um respeito maior pelos deficientes, apoiando as causas das mães, das associações das crianças autistas, deficientes, com Síndrome de Down, e pessoas com dificuldade de caminhar.
Dom Silvestre fazia questão de visitar os doentes, enfermos e hospitalizados. “Era uma forma de levar a Palavra de Deus a quem precisa”, como ele mesmo dizia. Se destacava sempre quando argumentava que “o discurso não transforma, o que transforma é o amor, o exemplo. Precisamos praticar a caridade, é uma obrigação do sacerdote.”
Por fim, vamos recordar o grande exemplo que Dom Silvestre Luiz Scandian, deixou para toda a sociedade.