Paz e Bem!
Hoje é quinta-feira, dia de #tbt, que nesta semana especial, recorda um encontro inesquecível: mães da terra com a Mãe do Céu, um encontro de mães. Em 2019, a celebração foi realizada no dia 11 de maio. O Campinho do Convento ficou repleto de mães. Milhares de devotas participaram da celebração, agradecendo pelo dom da vida e pela vocação maternal.
Com terços, flores, lenços, faixas e muita animação, elas cantaram, rezaram e receberam as bênçãos da Mãe da Penha. Tomadas de emoção, em diversos momentos as mamães choraram, recordando as lutas, angústias, aflições e conquistas. Cada uma expressando sua gratidão ao Senhor pelas infinitas graças.
Mas antes de recordarmos este momento, vamos primeiro assistir o convite da mamãe Valéria Tanure para a Romaria das Mães 2021. Ela será virtual, mas nem por isso deixará de ser emocionante e especial.
O momento devocional reuniu também famílias inteiras e muitos filhos que vieram rezar pelas mães, alguns, pedindo a intercessão das mães falecidas. Alguns pais, fizeram questão de acompanhar os filhos para também rezarem pela família, pedindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré. Participaram ainda algumas caravanas do interior do Estado.
A Romaria teve início às 14h30, com uma calorosa acolhida e animação de um grupo de música, além de reflexões com orações, conduzidas pela Maria José Quintaes, que é uma das organizadoras do evento. Ela recordou a importância de rezar pelas mulheres que têm o sonho de engravidar mas não conseguem. Pedindo a intercessão de Nossa Senhora, ela rezou 3 orações da Ave Maria. E as intenções não pararam por aí. Ela trouxe presente ainda, a intenção pela Igreja, pelos Freis, pelas crianças, pelas mães falecidas, pelas mães distantes e pelas famílias. Ao final das orações, a Imagem de Nossa Senhora da Penha foi levada até o Altar, por mulheres, com as crianças vestidas de anjinhos à frente da procissão.
A Santa Missa teve início logo em seguida, às 15h30, presidida pelo Guardião do Convento, Frei Paulo Roberto Pereira, OFM. Ao iniciar, ele saudou todas as mães e agradeceu a participação. “É bom estarmos aqui, é bom estamos na Casa da Mãe de Deus, a Virgem das Alegrias! A cada Missa devemos nos lembrar disso: somos a família de Deus”, em seguida, pediu que todos se cumprimentassem, sorrissem como forma de gratidão.
Durante a reflexão, Frei Paulo afirmou que sentiu um “desejo bom que congrega todo mundo”, ao chegar para celebrar e que observou que desde o canto inicial, passando pela invocação da Santíssima Trindade e até o amém, revelaram a satisfação da presença de tanta gente. “Celebrar a maternidade de tantas mães, que aqui estão, junto da maternidade da Virgem Mãe das Alegrias, a Senhora da Penha… Há bem pouco tempo, a gente celebrava com muita satisfação a Festa de Nossa Senhora da Penha, que trouxe muita gente ao Campinho, levou muita gente pra rua, para demonstrar a confiança na materna proteção de Deus. A nossa piedade, a nossa devoção, o nosso gesto de carinho para com a Mãe de Deus, é correspondência daquele grande amor que nós sabemos que Deus nutre por cada um de nós e é bom que se repita: Deus nos ama muito. Deus nos ama com amor, com carinho e com cuidado de mãe… Por isso, subir ao Convento e aproximar-se do amor maternal da Virgem Mãe das Alegrias, nos torna capazes de sair a espalhar amor onde quer que a gente for. Por isso venham sempre ao Convento, para reacender no coração a chama do amor”, afirmou o Frei.
O Guardião ainda explicou brevemente o porquê das cores dos mantos de Nossa Senhora da Penha (que no passado era branco com dourado). “Nossa Senhora escolhida para ser a Mãe do Salvador, Nossa Senhora que nos revela o profundo amor que Deus tem por nós, ela é gente, pessoa humana. MÃE! Aqui então a identificação com todas vocês que são humanas, amadas por Deus, frágeis e mães. Mas Maria é revestida do azul, que nos protege nesta tarde tão bonita, azul sinal do céu. No rosa, ali você se identifica, Deus escolheu você, na sua fragilidade, na sua pequenez, na sua finitude. Escolheu você para esta lindíssima missão, de revelar ao mundo a capacidade do amor, do amor que salva, que transforma, que cuida, que perdoa, que acolhe, na fragilidade da mulher… E você também tendo sido escolhida para ser mãe, carregando consigo a fragilidade humana é protegida e revestida de céu…”, explicou ele.
Ainda na reflexão, Frei Paulo usou um dito popular que fala “a família vai bem até enquanto a mãe vive. Depois que a mãe morre, cada um vai pra um lado”, para explicar que a vocação da mãe, o papel da mãe é provocar a unidade, é ser promotora da união.
Ao final da Missa, um grupo de mães, representando todas as mães presentes no Campinho, subiu ao Altar para homenagear Nossa Senhora da Penha, juntamente com os anjinhos. Elas cantaram “Acaso Não Sabeis” e a “Consagração à Nossa Senhora. Por fim, Frei Paulo Roberto fez uma Oração da Ladainha um pouco diferente, rezando por todas as mães e em seguida abençoou as mães e as flores que elas levavam nas mãos.
Tradição
A Romaria das Mães teve início em 1956, quando as mulheres do Interior do Estado aproveitavam a vinda à Capital para compra dos presentes para o Dia das Mães, para oferecerem flores, a Nossa Senhora da Penha. Como grande parte delas não conseguiam participar da Festa da Penha, por conta da dificuldade de chegar até Vitória, o sábado que antecedia o Dia das Mães era a oportunidade de elas homenagearem Nossa Senhora da Penha.
Confira abaixo a galeria de fotos com todos os momentos da Romaria (Colaboração: Renata Esgario)