Romaria do Apostolado da Oração celebra 127 anos de “amor e serviço”

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Paz e Bem.

O Apostolado da Oração, movimento de fé católico composto por leigos, realizou na manhã deste domingo (27), uma Romaria ao Convento da Penha, celebrando os 127 anos de história da Rede Mundial de Oração do Papa em solo capixaba. O Apostolado, que tem como objetivo fortalecer a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e a evangelização das famílias por meio da espiritualidade pautada no Evangelho de Cristo.

O encontro em Vila Velha, teve início no sábado, com Adoração ao Santíssimo Sacramento, palestra e Missa no Santuário Divino Espírito Santo. Já no domingo, os apóstolos participaram de uma romaria com início na Igreja do Rosário, na Prainha, local onde o movimento nasceu, e subiram em procissão com a Imagem do Sagrado Coração até o Campinho do Convento. A Eucaristia foi presidida pelo Padre Eliomar Ribeiro, Diretor Nacional do Apostolado e concelebrada pelo Padre César Augusto Flegler Delarmelina, da Arquidiocese de Vitória.

“Queremos juntos bendizer a Deus por esta graça de ter entre nós a Rede Mundial de Oração do Papa, posso dizer em nome de todos os seminaristas e vocacionados, pelo tanto que o Apostolado reza pelas vocações, pelos sacerdotes e pela Igreja. Também coloco a intenção de ação de graças pelo meu sacerdócio que é fruto também do Apostolado, que faço parte desde meus 14 anos lá em Afonso Cláudio, minha terra natal”, testemunhou Padre César no início da Missa.

A coordenadora estadual do movimento, Santa de Fátima Nespoli, destacou a importância do movimento para a Igreja. “Nos alegramos comemorando os 127 anos de fundação do Apostolado neste solo abençoado pela Virgem da Penha e por fazermos parte desta história de fé e amor ao Sagrado Coração de Jesus. Assim, com fé e perseverança, continuamos nossa missão de estar com Jesus no  caminho em disponibiliade apostólica, rezando pela missão da Igreja e as necessidades do mundo, conforme nos propõe o Santo Padre para cada mês, cuidando, zelando pela devoção ao Sagrado Coração. Em tudo, amando e servindo”, disse.

Padre Eliomar enfatizou a missão do apostolado na vida dos fiéis e da Igreja. “Celebrar essa história nos compromete com a missão da Igreja, oferecendo a vida, e essa é a missão do Apostolado, cuidando da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Que o Coração de Jesus nos ajude, para que nós, oferecendo nosso coração, nos ajude a sermos o sal e luz no mundo. Cada apóstolo possa descobrir sempre mais essa mansidão e humildade que jorra como torrente de água que vai irrigando toda nossa vida”, disse o padre.

Na homilia, Padre Eliomar fez referência ao diálogo de Jesus e do cego Bartimeu, no Evangelho de Marcos 10,46-52, para explicar a longevidade do Apostolado da Oração presente no estado do Espírito Santo. “Às vezes, como o cego Bartimeu, nós também andamos na beira do caminho gritando sem saber o que queremos, sem saber o que nós realmente precisamos. Queremos coisas que realmente não acrescentam nada na nossa vida. Jesus escuta a voz de Bartimeu se aproxima e faz uma pergunta. Essa pergunta ele faz também a nós: ‘o que queres que eu te faça?’ Se nós não sabemos o que queremos e o que Deus pode fazer por nós, Deus não faz. Deus não é invasivo, Deus não passa por cima do nosso querer, da nossa liberdade, da nossa capacidade de dizer ‘é isso Senhor que eu preciso’. Portanto, o cego Bartimeu respondeu: ‘que eu veja!’. O ‘ver bíblico’ não é esse olhar físico. Podemos enxergar perfeitamente com olhar físico mas não vermos com o agir da bondade, o amor de Deus. Eu imagino que há 127 anos, aquele bispo com aquelas senhoras que fundaram o Apostolado ali na Igreja de Nossa Senhora do Rosário [na Prainha em Vila Velha], tinha uma pergunta e tinha uma resposta. A pergunta ‘o que queres que eu te faça?’ A resposta de toda essa devoção ao Coração de Jesus podia ser algo para a evangelização também dessas terras capixabas. O Apóstolado não é um grupeto de senhoras que estão a porta do céu esperando Jesus abrir a porta para entrar. É uma força além de nós, que nos conduz, que nasce com um grupo de seminaristas jesuítas naquela época na França, com objetivo de oferecer a vida pela missão da igreja”, explicou o sacerdote.

Ao final, houve a apresentação de uma canção em homenagem ao Apostolado da Oração escrita pelo professor Fernando Tadeu.


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