Paz e Bem!
Religiosos Pavonianos celebram o Jubileu de 80 anos da chegada ao Brasil, mais precisamente em Vitória-ES. Aos 6 de março de 1941, os três primeiros Religiosos Pavonianos, Padre Vitor Stringari, Padre José Amigoni e Irmão Miguel Pagani chegaram em solo brasileiro para iniciarem, como grande marco, a Missão Pavoniana em terras fora da Europa. Sucedidos por seguidas levas de religiosos até a década de 1980, e atuando nas regiões sudeste, centro-oeste e sul de nosso Brasil, marcaram – e até hoje – com seu carisma e perfil de religiosos comprometidos no âmbito da educação, em áreas profissionais e de promoção humano-social e pastoral-eclesial com abnegado trabalho e dedicação incansável ao desenvolvimento cultural-coletivo em terras brasileiras.
Como “Filhos de Maria Imaculada” de São Ludovico Pavoni celebram neste domingo (07/03), e ao longo do Ano de 2021, o merecido Jubileu com Missa Solene no Santuário-Basílica de Santo Antônio, às 19h, seguindo os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS), e convidando os amigos e admiradores dos Pavonianos de ontem e de hoje para, juntos, agradecermos a Deus, Nosso Senhor, pelos feitos e Anos de atuação a serviço da Igreja.
A congregação religiosa Instituto dos “Filhos de Maria Imaculada” foi fundada pelo Padre Ludovico Pavoni, na Cidade de Brescia, norte da Itália, aos 8 de dezembro de 1847. Somente em 1941 se estabeleceu no Brasil, em Vitória-ES, deixando como primeira vez a Europa (Itália) para em missão servir a Igreja no Brasil. Presentes e atuantes em Vitória, São Paulo, Rio Grande do Sul, Elói Mendes, Pouso Alegre e Belo Horizonte, Cidade Satélite do Gama e Brasília, com Obras Sociais, Profissionais em variadas áreas, colégios, instituto de surdos-mudos e Paróquias. Nestes 80 anos de Brasil, muitas recordações e gratas memórias dos pioneiros e dos saudosos religiosos até pouco tempo atrás deixaram seu legado de extrema admiração pelo que viveram e realizaram junto ao povo fiel da Igreja e aos mais vulneráveis e necessitados familiar e socialmente afetados por situações de injustiças estruturais.
A região metropolitana de Vitória é uma amostra do quanto os Pavonianos têm em realizações, junto a seus auxiliares leigos-aprendizes. A lembrar da livraria Âncora, local de reunião de homens e mulheres da cultura e políticos da Capital, da Gráfica Tipografia das Obras Pavonianas em Santo Antônio, da Marcenaria cujos exemplares de móveis e entalhes feitos e montados nas mesmas Obras encontram-se ainda em residências de famílias tradicionais de nossa Cidade, as Esculturas nas Obras Pavonianas esculpidas dentre as quais: a da Professora-Educadora Ernestina Pessoa no Parque Moscoso, a Dona Domingas, “catadora de papéis”, junto à Escadaria do Palácio Anchieta, as imagens de Nossa Senhora da Vitória, entre as torres e dentro da Catedral, o Papa Pio XII, o Índio Araribóia, São Pedro no alto do Prédio da Associação dos Pescadores, hoje Pronto Atendimento da Praia do Suá, La Pietá no Convento da Penha… e outros como o Papa João XXIII em Praça da Matriz de Linhares, além de outras fora de nosso Estado, marcam as atividades dos Religiosos Pavonianos e sua história entre nós, sem contar com os muito adolescentes e jovens da época aprendizes da Arte Gráfica, Marcenaria e inclinados que foram em primeiros passos no aprendizado da escultura. Há remanescentes ainda entre nós de aprendizes que se fizeram profissionais e recordam-se dos beneméritos Religiosos Pavonianos.
A dimensão Eclesial-Pastoral dos Religiosos Pavonianos nas Paróquias de São Pedro da Vila Rubim, de Santo Antônio e da Região da Grande e atual São Pedro é digna de referências, pois a própria Ação Pastoral está no âmago dos Religiosos Pavonianos que em Paróquia se devotam arduamente pelos fiéis em desdobrados trabalhos de formação, catequese, evangelização e todo o Projeto de Igreja como têm provado com a construção do Santuário, hoje também Basílica, a constituição de Comunidades Eclesiais e, por tudo e em tudo, a construção sempre dinâmica do Corpo Vivo de Igreja que somos todos.