Paz e Bem!
Desde o dia 17 de fevereiro, com a Celebração das Cinzas, as Igrejas cristãs no Brasil, iniciaram a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, no tempo quaresmal. Essa iniciativa tem objetivo de convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual. Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, todos são chamados a um tempo novo.
O desafio de celebrar a unidade e aceitar a unidade que Cristo fez, é uma maneira de denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usam o nome de Jesus. Neste tempo da pandemia, ficou ainda mais explícito a intolerância e o descaso pela vida. Por isso, “Fraternidade e Diálogo” se fazem necessários para assumirmos com fidelidade o compromisso de amor.
A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal-RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.
Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf. 1Ts 1,3).
Em meio a tanta polaridade, surge uma pergunta: qual a importância da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021?
Os pastores das Igrejas cristãs participantes do CONIC/ES, respondem essa pergunta.