A vida de Maria, embora pouco atestada nos Evangelhos, revela uma relação pura e bastante singular para com Deus. Maria, como filha de seu tempo e de seu povo, esperava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus. No entanto, ao mesmo tempo em que sua relação para com Deus se baseava no esperança de Deus onipotente, seu modo de dirigir-se a Deus se revela como alguém que tem a certeza de que Deus é próximo e caminha com ela. Deus não é uma promessa distante, mas é alguém próximo, que vê, ouve e sente as necessidades de seus filhos. De fato, ele olhou para a humildade de sua serva e nela cumpriu o que prometera a Abraão e seus descendentes.
“Ó Deus, que conduzistes vosso povo com um amor de Pai, fazei que sintamos esse mesmo amor e, à semelhança de Maria, deixemo-nos inebriar pela confiança e pela ternura que de vós procede. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”