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16/10/2025

Peregrinação Jubilar da área de Vila Velha: “Hoje a salvação se realizou”

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Paz e Bem.

Fiéis das paróquias, serviços e movimentos da Área Pastoral de Vila Velha realizaram no último sábado (11), a Peregrinação Jubilar ao Convento da Penha. Em unidade com toda a Igreja, a caminhada marcou a expressão de fé dos capixabas, especialmente celebrando 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo, fonte de toda esperança e ternura.

Logo no início da tarde os caminhantes se concentraram em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no sítio histórico da Prainha e de lá, junto com os bispos, padres, diáconos e seminaristas da Arquidiocese de Vitória, peregrinaram até o Campinho do Convento. Apesar do calor, a subida foi feita com fé e perseverança. A frente foi levada a Cruz símbolo do Jubileu, ela pertenceu a Dom João Batista da Mota e Albuquerque, o primeiro arcebispo de Vitória.

A Celebração Eucarística foi presidida pelo Arcebispo Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ. Ao iniciar, Frei Gabriel Dellandrea, OFM, Guardião do Convento, acolheu os peregrinos e falou da alegria de receber toda a área pastoral no Santuário dedicado à Santíssima Virgem. O coordenador da área Vila Velha e pároco da Paróquia São Lucas, Padre Jacqueson Pimentel, também expressou gratidão e recordou que o Ano Jubilar é um convite a olhar o mundo com esperança.

Na homilia, Dom Ângelo iniciou citando um exemplo de um casal jovem que pediu a ele que abençoasse as alianças de noivado. “Queria trazer uma imagem que aconteceu comigo, peço ao casal que me desculpe, não vou falar nem quem é, nem o nome. Enquanto me dirigia para a procissão de entrada, dois jovens se aproximaram e pediram assim: ‘O senhor abençoaria o nosso anel de noivado?’ Gente! Vieram aqui no Santuário da Virgem Maria, não sei se estão na peregrinação, e foi muito emocionante, chorando… Eu abençoei e entregando a um e a outro… Muito singelos, muito humildes. Eles se abraçaram, deram um beijo, aquele que é o sinal de um caminho, que é o caminho da Igreja, o caminho da fé. Agradeço aquele casal, no meio dessa multidão, que com tão singeleza, tanta humildade, confiam, têm fé, acreditam no amor, acreditam na família, têm sonhos no coração. E é a partir desses dois sinais que temos aqui, que eu queria refletir o Evangelho. O Evangelho termina dizendo que quando Jesus fecha o livro, e eis aí o sentido dos jubileus da encarnação de Jesus Cristo, Jesus diz, ‘hoje aqui se realizou o que acabastes de ouvir'”, explicou o Arcebispo.

“Meus irmãos e minhas irmãs, hoje aqui se realiza aquilo que acabamos de ouvir, é aquilo que nós chamamos a atualidade da fé, atualidade da salvação, atualidade do anúncio, da presença do reino de Deus. ‘Hoje, a salvação se realizou’, no caminho que fizemos, nessa subida. A salvação se realizou na oração, na prece, a salvação se realizou naquela esperança, que foi alimentando o nosso coração, a salvação se realizou pelas nossas famílias, pelo grande número que eu vi de crianças da catequese, de adolescentes e jovens da crisma, de casais, de pais e mães, de pessoas mais vividas, hoje, a salvação se realizou, a salvação é sempre atual, a salvação é viva, ela é sempre presente, por isso, a cada 25 anos, a Igreja, recorda como jubileu. O ano da graça do Senhor, este ano, é um ano de graça para nós, desde dezembro passado, um ano até dezembro, mais para frente, daqui a três meses, é um ano de graça, é um ano de bênção, e esse hoje que vocês e nós estamos vendo, é o nosso trabalho, é a nossa pastoral, é a nossa evangelização, são nossas comunidades, é a nossa catequese, é a vida dos sacramentos, a eucaristia, a celebração da palavra de Deus, os nossos encontros e atividades nas paróquias e comunidades, o hoje da salvação, é essa igreja viva, de uma área pastoral, que depois se expressa lá na nossa casa, na nossa família, no nosso trabalho”, afirmou Dom Ângelo.

Ainda sobre o Ano Jubilar, o bispo relembrou que “todos fomos ungidos, nós fomos consagrados, hoje, nós somos batizados, e nos batismo, recebemos essa vida em Cristo e a vida na igreja, que nos faz caminhar com amor e com esperança. Cada irmão, cada irmã, hoje diz assim: ‘hoje aqui, se realiza a salvação!’ É a salvação em Cristo, que nos abre para a vida eterna, para a plena vida, pelo caminho de fé, de amor e de esperança, que estamos rezando. O Ano Jubilar é o ano para voltar, aonde nós nascemos, para a vida, para a fé, aonde nós nascemos, para a vida da comunidade, da igreja, é voltar para a consciência de onde nós estamos. É o lugar onde nós somos hoje criados, onde vivemos, onde crescemos, onde trabalhamos, onde lutamos todo dia, onde educamos nossos filhos, e é nesse lugar, onde fomos criados, onde vivemos, que a salvação vai se realizando, por isso essa caminhada jubilar, expressa justamente o território, o espaço, a nossa pertença, o nosso sentido de vida, de fé, de comunidade eclesial. Por isso que o Ano Jubilar é para nós, voltar às raízes, voltar à verdade, voltar ao perdão, voltar à misericórdia, voltar à fraternidade, voltar à unidade, fortalecer a comunhão, onde fomos criados, mas é bom a gente lembrar onde a gente nasceu”, disse.

Por fim, Dom Ângelo falou sobre a expressão temática do jubileu “a esperança não decepciona” (Romanos 5,5). “O amor de Deus foi derramado em nossos corações. A esperança não decepciona. O Evangelho termina dizendo, e todos tinham os olhos fixos em Jesus. Nós queremos sempre ter os olhos fixos em Jesus, porque Ele é a nossa esperança, porque Ele é a nossa esperança. O amor de Deus não decepciona, porque foi derramado em nossos corações. Esse amor de Deus, derramado em nossos corações por Jesus Cristo Salvador, que é a expressão mais bela do amor de Deus, que nos foi dado para nossa salvação, alimente a nossa esperança, sustente o nosso amor e a nossa caridade, e renove a nossa fé”, finalizou.

Ao final da Missa, Padre Jacqueson se dirigiu aos fiéis e ao clero para agradecer. Padre Claudio Alves, Coordenador de Pastoral da Arquidiocese também falou sobre o tempo de esperança do jubileu e os preparativos para o próximo jubileu de dois mil anos da Paixão de Cristo. “Continuamos, pelo menos nas (Arqui) dioceses, até o dia 28 de dezembro, quando solenemente encerraremos o Ano Jubilar. E, no Vaticano, na Festa da Epifania do Senhor, dia 6 de janeiro. Portanto, que este tempo de graça, em que publicamente manifestamos a nossa fé e a nossa adesão a Cristo, seja para nós ocasião de reforço na fé e na esperança, e que, quando nos sentirmos sozinhos, lembremos de tudo aquilo que aqui vivemos, e de todas as ocasiões em que o Senhor se faz presente em nossas vidas, sobretudo na vida de nossas comunidades, e nunca nos esqueçamos, não estamos sós. O Senhor caminha conosco e chama uma multidão de homens e mulheres para serem nossos irmãos, a fim de que cuidemos uns dos outros. Parabéns pela área de Vila Velha que dá este belo testemunho de fé, de adesão a Cristo, e que se coloca a caminho como peregrino de esperança. Que este ano jubilar seja, de fato, frutuoso para nós, e nos prepare para um próximo jubileu bem pertinho de nós. Em 2033 celebraremos dois mil anos da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, e, portanto, da nossa redenção”, encerrou.


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