Paz e Pão!
A Arquidiocese de Vitória, por meio do Vicariato da Ação Social, Política e Ecumênica, organizou a Campanha Permanente contra a Fome e pela Inclusão Social para dar uma resposta solidária a esta situação, com o foco em três eixos:
- nas ações imediatas de enfrentamento à fome e de inclusão social;
- na incidência política para implementação de políticas públicas de maior alcance social e
- na formação e espiritualidade
A Arquidiocese de Vitória tem grande alcance, pois abrange 6 Áreas Pastorais (que alcançam 15 municípios), 90 Paróquias e 1022 Comunidades, além de várias pastorais, grupos de voluntários e comissões. Tem, portanto, muita capilaridade e proximidade das comunidades e dos seus fiéis, chegando aos mais diferentes territórios da região, sobretudo nas áreas de maior vulnerabilidade.
Ao instituir o Dia Mundial do Pobre, em 2016, o Papa Francisco convocou os cristãos a fixarem o olhar naqueles que estendem as mãos pedindo a nossa solidariedade, substituindo a cultura do descarte e do desperdício pela cultura do encontro. Francisco ensina que os pobres
não são um problema, mas um meio para acolhermos e vivermos a essência do Evangelho, e que Cristo pede que ?não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e com verdade? (1 Jo 3, 18).
Inspirado por essa convocação e compreendendo a realidade da fome em nossas paróquias e comunidades, o Vicariato para a Ação Social, Política e Ecumênica propôs a realização de uma
Campanha Contra a Fome e pela Inclusão Social, neste momento lança a campanha de doadores permanentes contra a fome. Essa campanha pretende ser permanente, pois a transformação
dessa realidade é uma meta a ser alcançada a longo prazo, que não se limita apenas à coleta e distribuição de alimentos, mas que promova a inclusão social.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que a desigualdade está crescendo no Brasil e registrou aumento persistente no segundo semestre de 2019. Segundo o documento, enquanto a renda da metade mais pobre da população caiu cerca de 18%, somente o 1% mais rico teve
quase 10% de aumento no poder de compra.