Vila Velha (ES) – Em sua primeira Festa da Penha como o bispo da Diocese de Colatina, Dom Wladimir Lopes Dias, convocou na manhã de hoje (12), as comunidades para desenvolverem ações missionárias em busca da paz nos locais mais violentos da área abrangida pela diocese, que, segundo ele, são os municípios de Colatina, Baixo Guandu e Linhares. Para Dom Wladimir, é preciso falar de Deus, principalmente, para as pessoas que não O conhecem. “Que a Palavra que escutamos a cada domingo seja colocada em prática na nossa família, na nossa comunidade, no nosso ambiente de trabalho. Não tenhamos medo de anunciar o ressuscitado, não tenhamos medo de partilharmos a nossa fé, a nossa esperança e o nosso amor a Nossa Senhora. Vamos sempre ser testemunhas da Palavra do Senhor. Quero no ano que vem entregar neste altar o troféu da paz e assim o faremos se cada um ajudar um pouco nesta construção”, disse.
A Romaria da Diocese de Colatina iniciou aos pés do Convento, com os fiéis subindo em oração, reflexão, e, acima de tudo, silêncio. Com seus terços na mão e suas preces no coração, era possível notar em cada rosto a meditação e contemplação de cada peregrino.
Neste oitavo dia de Festa da Penha, encontramos pessoas de São Paulo, Minas Gerais e do Pará, como é o caso de Abadia Vieira, que veio de Canaã dos Carajás com seu marido. Segundo ela, na primeira vez que esteve no Convento ficou muito emocionada. Rezou para Nossa Senhora da Penha por uma comadre que estava com câncer e, com a sua cura, voltou para agradecer. “Eu participo de festas em vários locais do Brasil, mas essa é possível perceber que as pessoas participam pela fé e devoção mesmo, a religiosidade do povo capixaba é muito forte. Ano que vem quero voltar e trazer a minha neta”, disse.
A paz é um tema que também preocupa os fiéis. De Linhares, Antonia Cleide afirma que a família é o berço de tudo e que, sem ela, não é possível alcançar a paz. Ela veio à Festa com amigos da comunidade. Para Elizete Bastos, de Itaguaçu, que veio com o marido e uma amiga, com a paz e o diálogo alcançados dentro da família, é possível estender esses sentimentos para todas as outras pessoas. “Do jeito que as coisas estão difíceis, precisamos buscar sempre o consolo em Nossa Senhora para a nossa vida, para que assim, ele chegue às pessoas que estão ao meu redor, e assim por diante”.
Ao final da Celebração, Dom Wladimir foi saudado por muitos fiéis presentes no Campinho, que pediram fotos, bênção às crianças, terços e documentos. Sob o forte sol que fazia nesta manhã, ele atendeu a todos com muita simpatia e solicitude.
Fonte: Arquidiocese de Vitória