“O lixo que vira pão”: você também pode fazer esse milagre

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Paz e Bem.

Desde o dia 1º de setembro estamos vivendo o Tempo da Criação, período que se estende até o dia 4 de outubro, quando celebramos a Festa de São Francisco de Assis, o Padroeiro da Ecologia, onde cristãos do mundo inteiro se unem, ainda que virtualmente, para refletir, rezar e realizar ações concretas de cuidado, respeito à Mãe Terra, nossa Casa Comum e em solidariedade aos irmãos que mais sofrem.

É um tempo de renovarmos a nossa relação com o Criador e com toda a criação através do arrependimento, da ação e alegria juntos. Durante o Tempo da Criação, nos juntamos às nossas irmãs e irmãos da família ecumênica em oração e ação pelas nossas matas, florestas, biomas, ecossistemas, fauna e flora.

Franciscanos de várias províncias e entidades do mundo aderiram com entusiasmo a esta iniciativa ecumênica. Instituições franciscanas, por meio dos escritórios de Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC), organizam atividades em conjunto com a Família Franciscana. Este ano nos reunimos com mais força e esperança desde a Revolução Laudato Si’.

A Fraternidade Franciscana do Convento da Penha está realizando a Campanha “O lixo que vira pão”, uma iniciativa em parceria com o “Grupo Fraternidade e Vida” que tem como objetivo principal de estimular adoção de práticas que colaboram com o sustento de milhares de famílias. Por meio de vídeos diários, os fiéis são levados a separar de forma adequada o lixo, resíduos domésticos, em secos e úmidos. Através dessa separação, o que é para muitos é lixo, para o catador é sustento, é comida, é pão: o lixo que vira pão.

Você, na sua casa, em família, em comunidade, na Igreja Doméstica, pode fazer este milagre: o milagre do lixo que se transforma em pão. O lixo dispensado de uma forma correta na mão do catador se transforma em pão, em alimento, em sustento, em casa, em possibilidades novas. O lixo para você não vale muita coisa, mas para seu irmão e para a natureza se transformam em dom.

Frei Paulo Roberto, Guardião do Convento, lembra que “é necessário frear essa exploração, esse ‘desenvolvimento’ formado a partir da busca do lucro pelo lucro. Embora a natureza tenha o dom de renovar-se, nossa vida não tem essa possibilidade. A terra se renova e a gente vai explorando, explorando, mas se renova, ela tem seu ritmo e é necessário que a gente tenha o olhar mais reverente para com a Terra, mais cuidadoso e até mais agradecido. O Tempo da Criação nos oferece essa oportunidade, de conversar nos nossos meios sobre isso, de estudar, de estudar e de rezar a partir do agradecimento reverente: obrigado, Senhor pelo dom da convivência com a natureza toda!”, afirma o frade.

Veja a mensagem do Frei Paulo abaixo

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