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13/12/2025

“Maria pede de maneira delicada e amorosa uma mensagem de amor”

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Paz e Bem.

A Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina, foi celebrada com muita alegria na Capela do Convento da Penha. Às 15h30 a Missa foi presidida pelo Frei Robson de Castro Guimarães. Inserida no Tempo do Advento, a celebração convidou a assembleia a contemplar a presença materna de Maria na história da salvação e a renovar a confiança nas promessas de Deus.

Durante a homilia, Frei Robson recordou as aparições de Nossa Senhora de Guadalupe, ocorridas em 1531, no México, ao indígena Juan Diego, ressaltando a sensibilidade de Maria ao se apresentar com traços do povo simples. “Nossa Senhora, ela se apresenta com feições indígenas, não com o rosto de uma mulher judaica. Atravessa o tempo, a cultura, a história, e vai ao encontro daquele pobre índio, humilde e pobre”.

Ao refletir sobre o diálogo entre Nossa Senhora e Juan Diego, Frei Robson destacou a simplicidade do pedido feito por Maria. “Ela faz só um pedido, ela não faz nada, ela não pede nada de extraordinário. Ela pede apenas que ele leve a mensagem dela ao arcebispo da cidade do México”. Mesmo diante do medo e da insegurança do jovem indígena, Maria insiste com ternura: “Não, é você”.

O frei chamou a atenção para a tentativa de Juan Diego de evitar o encontro com Nossa Senhora e para o ensinamento espiritual que esse episódio carrega. “Isso é para deixar claro para ele, para nós, que ela está presente em todos os lugares, que é assim que Deus quer”. Segundo ele, os pedidos de Maria são sempre feitos com amor: “É um pedido feito de uma maneira tão amorosa, tão delicada, tão cortês, que se torna irresistível”.

Relacionando a festa de Nossa Senhora de Guadalupe ao Tempo do Advento, Frei Robson convidou os fiéis a levarem Maria para dentro de suas casas e de seus corações. “Nesse tempo do Advento, é o tempo de levarmos Nossa Senhora conosco para casa, cuidar dela, porque ela está grávida, prestes a dar à luz. É o momento de estarmos em torno da Palavra de Deus, em preparação para o nascimento de Jesus”.

Em um momento de forte apelo pastoral, o frade refletiu sobre os conflitos familiares, especialmente entre irmãos, e destacou o poder da oração como caminho de reconciliação. “Só a oração, a presença de Deus em torno da oração, tem o poder de apaziguar esta guerra interior que existe entre irmãos de sangue”. Ele foi enfático ao afirmar que discursos já não convencem, mas a oração transforma: “Um discurso feito pela mãe não tem mais força… agora a oração, unir os filhos em torno da oração, fará com que abram os olhos”.

Ao comentar a primeira leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas, Frei Robson explicou que Jesus veio libertar a humanidade de uma compreensão rígida e ultrapassada da Lei. “Jesus vem e nos liberta dessa lei que já está ultrapassada… Ele usa de uma outra lógica, de uma outra lei, que é a lei do amor… Eu não sou melhor do que o outro. E se eu estou um pouco mais avançado espiritualmente, eu tenho que ajudar aquela pessoa”.

Ele também destacou a centralidade da encarnação de Cristo: “São Paulo deixa claro que Jesus veio ao mundo como gente, através do ventre da Virgem Maria”, reforçando que, pela obediência de Maria, Deus entrou na história humana.

Frei Robson enfatizou ainda a intimidade que Jesus nos ensina a ter com Deus. “Aqueles que acolhem a Jesus… recebem o Espírito Santo, que nos ensina a chamar a Deus de Abá”, explicou, destacando que Abá significa “Paizinho”, uma forma carinhosa de se dirigir a Deus. Segundo ele, a verdadeira fé consiste em confiar plenamente na vontade divina: “A verdadeira fé é entregar-se a Deus e permitir que Ele faça de nós aquilo que Ele quiser. E o que Ele quer é sempre a salvação e o amor”.

Encerrando a reflexão, Frei Robson refletiu sobre a solidão e a coragem de Nossa Senhora ao longo de sua vida. “Ela atravessa as montanhas… sozinha. Vai dar à luz ao seu filho sozinha… Ela sempre está aos pés da cruz, sozinha”. Apesar disso, destacou sua fé inabalável: “Ela se lança nas mãos de Deus e permite que Deus faça dela aquilo que Ele quiser. Aí está o verdadeiro sentido da fé”.

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