Certa vez, Francisco de Assis admoestou seus irmãos dizendo que o homem é o que é diante de Deus, e nada mais. Isso certamente foi vivido antes por Maria, que jamais se ensoberbeceu por ter sido a escolhida para Mãe de Jesus. Ela não se preocupou com honras e reconhecimento, mas, pelo contrário, junto com o Filho desprezado e caluniado, lá estava ela. Também ela não se menosprezou ou caiu numa baixa autoestima, mas reconheceu que nela Deus realizou grandes coisas. Maria, pois, era justa e humilde. Reconhecia seu papel na História da Salvação, mas também não se engrandecia por isso, pois sabia que era Deus que tudo fazia e realizava.

“Ó Deus, que elegestes Maria como Mãe de vosso Filho e realizastes nela maravilhas, concedei que nós, homens e mulheres, em meio a um mundo que busca honras e glórias, busquemos antes de tudo o Reino de Deus e sua justiça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

Frei Alberto Eckel Junior