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24/11/2025

Jubileu: “Rever o caminho, renovar a esperança e firmar compromissos com Deus”

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Paz e Bem.

Na tarde do último sábado (22), o Convento da Penha acolheu milhares de peregrinos e peregrinas para Missa de Encerramento das Atividades Pastorais da Arquidiocese de Vitória neste ano de 2025. Além dos fiéis das paróquias o evento também teve a participação das Comunidades Eclesiais de Base, dos movimentos e pastorais sociais; dos ministros da Sagrada Eucaristia e dos catequistas, que celebraram seu jubileu.

A Peregrinação teve início na Igreja do Rosário, na Prainha, com Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ e Dom Andherson Franklin Lustoza de Souza. Após concentração, teve início a caminhada com a meditação do terço. Já no Campinho, foi realizada uma retrospectiva dos trabalhos realizados ao longo do ano, homenagens aos agentes que contribuíram com os 50 anos das CEBs e a Santa Missa, presidida pelo Arcebispo de Vitória.

O Bispo Auxiliar elencou três posturas importantes para alcançar as graças do Jubileu de Esperança. “Primeiro é necessário rever o caminho, colocando-se diante de Deus pois Ele conduz a história humana. Essa revisão profunda do caminho é feita por uma experiência do amor de Deus que nos alcança em Cristo. A segunda postura é renovar nossa esperança pois somos animados pela Esperança que é o próprio Cristo. E por fim, devemos fazer um compromisso diante de Deus, firmar com Ele, compromissos”, destacou.

Na homilia da Solenidade de Cristo Rei, Dom Ângelo afirmou que a Igreja é sinal do Reino do Pai. “A Igreja já é o sinal de hoje do Reino de Deus, se nós olharmos tudo que vivemos aqui hoje, a Palavra, a Eucaristia, o encontro, o caminho, as memórias, a oração, o canto, a fraternidade, a alegria, o encontro, esse é o reinado de Deus, a vida, a fraternidade, a verdade, a esperança, e a promessa de Jesus. Esta Solenidade nos dá aquele horizonte bonito da esperança, Cristo, passando pela sua paixão e morte, real, concreta, deu a vida para nos salvar, Ele é o Rei, o Senhor de todas as coisas, é o Senhor de nossas vidas. Um reinado onde há vida, onde há verdade, onde há esperança, onde há justiça, onde há paz, onde há unidade, onde há comunhão, aqui se realiza o reinado de Deus”, disse.

“Esta solenidade nos dá aquele horizonte bonito da esperança, Cristo, passando pela sua paixão e morte, real, concreta, deu a vida para nos salvar, Ele é o Rei, o Senhor de todas as coisas, é o Senhor de nossas vidas, por isso que nós sempre dizemos, por nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhorio de Deus, o Reinado de Deus, como vai nos lembrar a bonita e bela oração do prefácio de hoje, da liturgia, que resume esta solenidade. Um reinado onde há vida, onde há verdade, onde há esperança, onde há justiça, onde há paz, onde há unidade, onde há comunhão, aqui se realiza o reinado de Deus. E para concluir, eu pergunto a cada irmão, a cada irmã que aqui está, e não estamos nós aqui, já vivendo esse reinado de Deus? Entre nós não há busca e trabalho pela vida? Entre nós não buscamos a unidade e a comunhão? Entre nós não há luta pela justiça? Entre nós não há o sonho, o desejo de ir construindo a paz, a fraternidade? Aqui está se realizando o reino de Deus, o reinado de Deus. E a gente pode dizer, na minha vida há um só Rei, que é nosso Senhor Jesus Cristo. Longe de nós todas as outras idolatrias, todas as outras mitologias. Nós não temos outros mitos, outros ídolos, outros… Por mais que queiram nos colocar na cabeça, no coração, as mídias e redes sociais estão cheias de profetas, de salvadores, de enganadores, de influenciadores, que se apresentam como reis, como deuses, deusas, como salvadores e salvadoras”, afirmou Dom Ângelo.

Ele também fez um balanço do ano na Arquidiocese. “Nesse dia, estamos concluindo as atividades pastorais de nossa Arquidiocese de Vitória e concluindo, de certo modo também, as atividades e as peregrinações do Jubileu da Esperança 2025. As celebrações de hoje, a caminhada, os momentos fizeram recordar então os fatos, os acontecimentos, as celebrações e as diversas atividades que nos levaram a viver este gesto, este sentido e, sobretudo, a esperança. Podemos constatar que em nossas paróquias, comunidades, grupos pastorais, associações e movimentos, se viveu com muita fé, com muita intensidade, renovou o coração de nossos fiéis, reativou a esperança nas comunidades, revitalizou também o trabalho pastoral de evangelização. Enfim, parece-nos e constatamos que os corações se encheram de muita esperança, se encheram de novo vigor, de novo ardor, de nova paixão pelo anúncio do Evangelho. Certamente o Jubileu da Esperança 2025, o Nascimento de Jesus, nos coloca no caminho, caminhando juntos, nos coloca também em atitude e esperança de evangelização e nos faz continuar anunciando o Reino de Deus. Por tudo, por todos, só temos que agradecer e com alegria vivermos a esperança que é Jesus Cristo e anunciá-la ao mundo e à humanidade”, lembrou o Arcebispo.

O Guardião da Penha, Frei Gabriel Dellandrea, também fez uma análise do ano jubilar no Convento. “Com a graça de Deus, o nosso Santuário acolheu a oportunidade de ser um local de peregrinação deste ano jubilar tão especial para toda a igreja, onde fomos peregrinos de esperança e nesse balanço que fazemos, nós só colhemos coisas boas. O nosso Convento recebeu muitos fiéis que vieram em busca do sacramento da reconciliação, na participação das celebrações, fazendo a sua peregrinação pessoal ou comunitária, passando pela porta santa e assim revigorando o dom da fé: o grande ensejo deste ano que nós vivemos como ano jubilar. Além disso, as paróquias de toda a nossa Arquidiocese e até de outras regiões se reuniram para fazer a sua romaria até o Convento da Penha. E nós nesse ano de peregrinação de esperança, tivemos também a oportunidade de revigorar o dom da fé através da nossa Festa da Penha, que invocou que, ‘com Maria somos peregrinos de esperança’. Que coisa boa! Maria é essa peregrina que nos incentiva a caminhar. E também durante a Festa da Penha, nós vivemos a marca de sabermos que agora um peregrino da terra reza por nós lá do céu. O nosso querido Papa Francisco que nos colocou nessa peregrinação e que nos antecipou indo lá para o céu para mostrar para nós que a peregrinação daqui nos leva até lá. Que possamos permanecer fiéis e alegres, abrindo a porta santa do nosso coração para que o Senhor sempre possa nos visitar, porque a porta santa do seu coração está sempre aberta”, enfatizou o frade.

Quem também fez um balanço do jubileu foi o coordenador de pastoral da Arquidiocese. “Celebrando todas as nossas ações pastorais e evangelizadoras que aconteceram ao longo deste ano de 2025 em nossa Arquidiocese de Vitória, também fazemos memória dos 50 anos dos inter-eclesiais de CEBs que começaram aqui nesta Arquidiocese. Então, foi um dia muito importante, com muitos eventos convergindo para este local, aqui aos pés da Casa da Mãe. Com todos os catequistas e também os ministros extraordinários para a distribuição da Sagrada Comunhão, fizemos o jubileu desta parcela do povo de Deus que presta esse importante serviço à Igreja de Vitória. Nós seguimos a nossa evangelização tendo como tônica o cuidado com os pobres, o cuidado com o desejo e também a urgência de que tenhamos todos vida e vida em abundância”, disse.


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