Frei Paulo: “Quando rezamos pelos mortos, nós temos no coração gratidão”

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Paz e Bem!

Nesta sexta-feira, 2 de novembro, feriado do Dia de Finados, na Celebração da Santa Missa às 09h, o Frei Paulo Roberto Pereira, Guardião do Convento da Penha, presidiu a Eucaristia, ressaltando desde o início que o clima não era de tristeza ou angustia, mas sim de esperança e conforto. Sendo assim, ele destacou logo no início, a importância de fazer memória daqueles que já faleceram, mas de com certeza e convicção acreditar na vida eterna, prometida por Deus a todos nós. Frei Paulo destacou, ainda nos ritos iniciais, que muitas pessoas vão ao cemitério e participam da Santa Eucaristia, o que é muito importante para os católicos.

Na reflexão, Frei Paulo Roberto iniciou dizendo que muitas pessoas costumam fazer peregrinação pelos cemitérios e muitas outras também participam da Missa, sentando-se à mesa com o Senhor recordando os falecidos. Ele afirmou que para os que creem, recordar os falecidos, além de uma consideração cultural, histórica, é também uma obra de caridade, lembrando de um dos gestos de caridade durante o Ano Santo da Misericórdia. Ele fez um alerta explicando que “é necessário que a gente compreenda que a oração pelos mortos, o cuidado pelos mortos, não pode ser confundido com amor à morte. Nós fazemos isso porque cremos na vida, porque nos encontramos com o Senhor da vida, a ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição. Nós somos levados aos cemitérios, mas não é o nosso termo, não é o nosso fim. Quando rezamos pelos mortos, nós temos no coração gratidão. Gratidão porque Deus nos amou por primeiro. Nós temos gratidão porque Deus nos concedeu conviver com aquelas pessoas que nós pranteamos algum momento. Nós temos gratidão porque Deus nos deu conhecer as potencialidades de cada um de nós e também os nossos limites.”

Ao refletir sobre os textos bíblicos selecionados, e o Evangelho de João 6,37-40, Frei Paulo disse que “a vida é um intervalo, que a bondade do Senhor nos concede… Nossa vida é muito curta, se comparada à idade do universo, é ainda mais curta, por isso não devemos nos preocupar com coisas que não dão qualidade, guardando ressentimento, mágoa, falta de perdão, desespero; mas sim perdoar sempre, amar sempre, alegrarmo-nos…”

Confira a homilia na íntegra abaixo.

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