Frei Paulo: “Devemos considerar tudo que recebemos da Cruz do Senhor”

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Paz e Bem.

Centenas de fiéis participaram da tradicional Missa das 9 horas, no Campinho do Convento da Penha, aos pés da Padroeira, neste 1º Domingo da Quaresma, tempo forte de oração, penitência e caridade. Tempo também de refletir sobre as tentações enfrentadas por Jesus e perceber que todo cristão também pode vencer essas tentações.

A Celebração foi presidida pelo Frei Paulo César Ferreira, Vigário do Convento. Na homilia, Frei Paulo recordou, na primeira parte da reflexão, que ao sair da escravidão do Egito, o povo de Israel em gratidão a Deus ofereceram as promícias da terra. “Temos a nossa plena libertação e estamos nos preparando nesse tempo quaresmal, para celebrar em plenitude do coração, sincero, verdadeiro. Esse mistério, somos convidados a refletir sobre isso e a Eucaristia torna presente esse mistério”, refletiu.

O Evangelho de Lucas 4,1-13, as tentações de Jesus. Jesus, o novo Adão, é tentado, como todos nós somos tentados no segmento de Jesus Cristo, nossa vida na fé, a todo momento somos provados, desafiados a nos libertar, a renunciar, a decidir, a segui-lo de coração indiviso… Diante das tentações, Jesus contra-argumenta e decide viver na obediência ao Pai. A Palavra do Pai que veio diante das tentações, ‘mas eu sei em quem acredito'”, disse.

“A missão da Igreja, guiada pelo Espírito, é defender as pessoas contra as forças do mal, injustiças, o ódio, a violência, o hedonismo, consumismo, o egoísmo, o individualismo, a falta de amor, preparando-nos assim, preparando um povo comprometido com o anúncio do Evangelho, a boa nova do Reino de Deus. Devemos considerar tudo que recebemos da Cruz do Senhor. Engajando-nos na luta pela vida, pela Fraternidade, por uma Ecologia integral, no cuidado recíproco, mútuo e com um cuidado com a nossa casa comum. Nesse sentido, todo sacrifício tem valor, não será em vão. Aliás, falando em sacrifício, tempo de quaresma nos lembra ascese, exercício de devoção, que visa então a perfeição, a santidade, a sede cristã, é um meio, um método a serviço da vida. Não se trata de nenhum sofrimento suplementar”, explicou.


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