Frei José na Missa da Saúde: “para Deus não existe doença incurável, Ele pode tudo!

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Paz e Bem.

Centenas de fiéis participaram da Santa Missa da Saúde no Campinho do Convento da Penha, na tarde da última quarta-feira (17), aos pés de Nossa Senhora da Penha. A celebração é tradicional e acontece nas intenções pela saúde dos devotos, voltada especialmente para os doentes, idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, gestantes e convalescentes. Na ocasião, dois testemunhos marcaram. O primeiro, de uma senhora que celebrou 103 anos de vida e o outro de outra senhora de 85 anos que testemunhou a cura de um câncer.

A Eucaristia foi presidida pelo Frei José Lorenz Führ, que está passando alguns dias no Convento ajudando nas celebrações e no atendimento aos penitentes. Frei José é alemão, nascido na vila de Burgen, Alemanha, em 11 de novembro de 1942. Ele nasceu em meio a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e veio para o Brasil em 12 de abril de 1972. Vestiu o hábito franciscano em Rodeio no dia 20 de janeiro de 1973 e fez a profissão solene no dia 2 de agosto de 1977. Foi ordenado presbítero no dia 4 de fevereiro de 1979. Também estiveram presentes, os freis Pedro Engel e Alberto Capingala Martinho Sambei.

Ao iniciar a Missa, Frei José Lorenz, lembrou que a Missa da Saúde é ocasião para rezar pedindo a cura de doenças. “Rezamos por todos os doentes, quem de nós não tem doenças ou não está doente? Todo mundo tem as suas ‘coisinhas’ e onde você acha que está tudo bem, às vezes tem alguma coisa, por isso, vamos colocar principalmente essas intenções pela saúde de cada um”. Já durante a homilia, o frade refletiu inicialmente a 1ª Leitura de 1 Samuel 17,32-33.37.40-51. “Golias, um homem de garra experimentado pela guerra e cheio de armas, como escudeiro, com um grande escudo em sua frente. E Davi, o que ele tinha? Apenas cinco pedras. Porém, o que Davi tinha que Golias não tinha? Fé no nosso Deus Altíssimo e nessa fé ele avançou. O filisteu também avançou. O pequeno pastor venceu Golias e salvou seu povo de uma guerra e de uma escravidão. Quando me lembrei dessa leitura que hoje era Missa da Saúde, lembrei que se o doente não corre atrás da saúde, a doença fica cada vez pior. Ele tem de fazer do impossível, o possível, correr atrás da saúde, fazer consultas, submeter a tantas coisas, comprar remédio… E se não faz, a saúde não corre atrás dele não… Com a idade vem coisas que a gente nunca imaginou quando éramos pequenos, mas é nossa vida. Parece que Deus está nos dizendo com isso: não te apavores, você não é eterno. Por isso, enquanto temos duas pernas que andam e uma cabeça que regula, que a gente faça como Davi, fiquemos na luta e com a graça de Deus, tendo esperança, tendo alguém da família que nos ajuda, vamos vencer uma atrás da outra que nos ataca”, destacou Frei Führ.

Sobre o Evangelho, Frei José explicou sobre o Evangelho de Marcos 3,1-6. “Jesus estando numa sinagoga, ou seja, a igreja dos judeus, fariseus e adeptos ao rei Herodes lá dentro, porém tinha um doente, um homem com a mão seca. Os fariseus sabiam disso e estavam observando o que Jesus ia fazer já que era um dia de sábado. Jesus nunca teve medo de ninguém, chamou o doente para o meio, não escondido no cantinho, onde todo mundo o via e faz uma pergunta. ‘No sábado é permitido deixar perecer uma vida ou salvar uma vida? Fazer o bem ou fazer o mal?’ Imagina o que este doente pensava. Tinha logo incendiado a esperança nele e os fariseus criticam porque Jesus ia fazer o que a Lei não permitia. Mas ninguém respondeu Jesus e a única vez que fala, na bíblia, que Jesus olhou com tristeza e com ira para eles, porque não foram eles que estavam sofrendo com a mão seca. Jesus o curou na frente de todos e o que eles fizeram? Eles se ajuntaram e pensaram: ‘de que jeito vamos matar Jesus?'”, refletiu o frade.

E por fim, disse: “Para Deus não existe doença incurável, Ele pode tudo! Melhor do que o melhor hospital em São Paulo, ou em Londres, ou em Roma, Deus pode tudo. Vou terminar desejando a todo mundo muita esperança e fé no bom Deus. Vocês vão vencer cada ‘Golias’ com a pior doença que possa vir”, finalizou Frei José.

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