Paz e Bem.
A Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, foi celebrada com muita alegria pelos devotos no Convento da Penha. A Missa das 9 horas foi presidida pelo Frei Claudino Dal’Mago.
“Maria, a Mãe cheia de graça. A graça que é Deus. Maria, nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida… Pois o Senhor está com ela. E ela, Maria, a mãe de Deus, se lembra de seus filhos e filhas. Ela faz o pedido ao seu filho Jesus. E ela, acima de todas as vicissitudes humanas. Maria é assim exaltada nas suas virtudes. Esse grande sinal que a mãe de Deus e também ela presente. Assim nos lembra que todos aqueles, aquelas que também ouvem a voz, obedecem a voz do filho. Todos aqueles, aquelas que fazem o que ele pede. Todos eles têm a mesma sorte, gostam da mesma felicidade. As virtudes de Maria são exaltadas. A grandeza da mãe de Deus, tanto nas bodas de Caná, na Galileia. Quanto no humilde pedido, fazei tudo o que ele vos disser. Nos revela que essa mãe de Deus intercede de modo especial por todos os necessitados”, disse Frei Claudino na homilia.

Sobre o Evangelho das “Bodas de Caná”(João 2,1-11), Frei Claudino destacou que o Cristo é o vinho novo. “Cristo, o vinho novo. Símbolo dos bens messiânicos. Ali naquela festa, no espaço daquela festa, havia seis talhas destinadas à purificação das práticas judaicas. E são essas talhas antigas, agora vazias, que recebem água. E essa água é transformada em vinho. O sinal que Jesus faz e nos deixa a todos nós. Então o que é antigo, nosso Senhor não veio descartar. Nosso Senhor não veio desfazer o antigo. Mas veio plenificar. Então aqui com o vinho novo, a presença dele, a sua palavra, o seu ensinamento. Transforma, purifica o que é antigo. Ainda com manchas de imperfeição. Ele purifica aqui então a razão. Agora chegou o vinho melhor. O vinho novo, Cristo, a sua palavra, o seu amor. E aqui se realiza, se concretiza também, aquilo então que sua mãe pede aos serventes. Fazer tudo o que ele vos disser. As talhas agora então são purificadas. A nossa vida é purificada. Não mais com água, mas com o vinho novo da graça do amor de Deus. Esse milagre, transformação da água em vinho. Nos mostra assim o crescimento ou o acordar de novo a fé daqueles discípulos. Alguém disse assim, que talvez a mãe de Deus também tenha observado. Que muitos não estavam talvez muito atentos àquelas palavras. De que o Senhor poderia transformar a água em vinho. Então quando por fim eles percebem que a própria vida é transformada pelo Senhor. E aqui a fé. A fé que é um dom de Deus foi acordada, despertada novamente no coração daquelas pessoas”.

“Eles não têm mais vinho. Será que eles tem fé suficiente? E aí então nosso Senhor faz ver da sua bondade, da sua misericórdia, da sua grandeza, do seu amor. Faz ver que é possível transformar também a nossa vida no nosso dia a dia. Então com o vinho do amor, da caridade, o vinho da nossa vida doada ao Senhor. Mediante a nossa fé. Aqui um dos mistérios da luz. Mistério da fé, mistério da luz. Criado ainda pelo Papa João Francisco. Então irmãos e irmãs, encher as talhas antigas de conteúdo novo. O vinho da fé, o vinho da caridade. A fé concretizada na caridade, no serviço a Deus e ao próximo. Assim então como Maria, nossa Mãe. Lá naquelas circunstâncias. Ela olhou para as necessidades dos presentes. E ela pediu certamente por solicitação ao seu filho que ele desse um jeito. Para que a festa continuasse na alegria, continuasse no contentamento. Porque agora então com a presença do Cristo, com a presença da sua palavra forte. A vida continua se transformando. Irmãos e irmãs, no dia a dia, peçamos ao Senhor que ele aumente, faça crescer a nossa fé. No final do evangelho nós o vimos. E os discípulos creram nele. Nós também cremos e continuamos crendo e entregando a nossa vida ao Senhor. Iluminada pelo vinho novo da sua palavra, do seu amor”, finalizou o frei.
A celebração teve a participação do “Coralzinho de Assis” composto por crianças da paróquia São Francisco de Assis, do bairro Itapuã, Vila Velha. Ao final da Celebração, Frei Claudino rezou a Consagração à Nossa Senhora Aparecida, pedindo a proteção da Mãe pelo povo brasileiro.
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, o Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja!












































