Frades rezam Sete Alegrias de Nossa Senhora no primeiro “Rosário Franciscano” do ano

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Paz e Bem.

Na noite da última terça-feira (9), as redes sociais do Convento da Penha apresentaram a primeira edição do Rosário Franciscano das Sete Alegrias de Nossa Senhora, neste ano de 2024. O encontro semanal refletiu levou os fiéis a meditarem os sete momentos em que o coração da Virgem Santíssima se encheu da mais perfeita alegria. O “Terço das Famílias” é uma ótima oportunidade para reunir a família ao redor da mesa, diante da TV ou mesmo com o celular na mão, para a oração a partir do Convento, onde há mais de 450 anos é difundida essa tão valiosa devoção à Nossa Senhora das Alegrias.

O primeiro encontro do ano foi mais que especial. Frei Paulo César Ferreira contou com a presença do Frei Almir Ribeiro Guimarães, Vigário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis-RJ; e dos freis estudantes, Alberto Capingala Martinho Sambei, que atualmente cursa o 2º ano de Teologia em Petrópolis. É natural de Lobito (Angola), nasceu no dia 18 de março de 1992. Vestiu o hábito franciscano no dia 6 de Fevereiro de 2017 e fez a sua Profissão Solene na Ordem em 08 de dezembro de 2022. E Ruan Felipe Sguissardi, que é natural de Chopinzinho-PR. Vestiu o hábito franciscano no dia 15 de janeiro de 2017 e fez sua primeira profissão no dia 08 de janeiro de 2018 em Rodeio-SC. Fez sua Profissão Solene na Ordem em 16 de setembro de 2023.

A oração do Rosário teve início com o canto “Consolo dos capixabas, Senhora das Alegrias. No Morro Santo da Penha, pão forte dos nossos dias. Virgem Mãe, Nossa Senhora, Virgem Mãe das Alegrias, Nossa Senhora da Penha, traga paz aos nossos dias. Subindo à Penha Sagrada, levando dor e alegria, o povo crê no socorro da sempre Virgem Maria…” 🎶🎵

Nos intervalos, ao anunciar cada alegria de Nossa Senhora, Frei Almir fez pequenas reflexões, fazendo os fiéis a entrarem ainda mais no mistério rezado. A primeira alegria: “Anunciação do Anjo. Maria, uma moça de pouca idade, pertencente ao resto fiel de Israel, uma menina privilegiada, uma moça única. Costumava ir à Sinagoga escutar a Palavra de Deus e devia ter muita devoção e carinho a Abraão e um dia, no fundo do coração, o Senhor se aproximou com o Mensageiro: ‘menina, Deus te escolheu para realizar o seu sonho de viver entre os Homens. Menina, tua resposta é importante, eu sei que tu tens uma série de razões para exitar, tu és uma criatura tão igual a todas as criaturas, mas o Senhor te chamou. Alegria para o teu coração. Tu serás a Mãe do Menino que é Deus, uma alegria para o teu e o nosso coração”.

A segunda alegria, a visita à sua prima Isabel. “Maria estava invadida de uma imensa alegria, ela precisava partilhar esse momento de exultação. Como diz a Escritura, ela pulando apressadamente chegou à casa de Isabel e quando elas se encontraram e se abraçaram, os meninos, o menino de Isabel já com seis meses de gravidez e o menino de Maria, estremeceram de alegria. Maria então se colocou a serviço de Maria. As duas se sentaram sob um limoeiro e falavam das coisas do coração. Quando Maria foi embora, ela disse a Isabel: ‘o nome do Menino será Jesus'”,

“Uma criança tão singela lá na gruta de Belém, deitada numa manjedoura, num lugar onde os animais comiam. E Maria olhava o seu filho com um terno olhar e ficava encantada quando via os Pastores chegarem, tão simples, cheirando a ovelhas e olhando o filho dela tocando uma flautinha. Uma grande alegria para Maria de Belém”, esse foi o anúncio da terceira alegria, o Nascimento do Senhor.

A quarta alegria, a adoração dos Reis Magos. “Maria se ocupava do Menino, provavelmente trocava-lhe as fraldas, lhe dava de beber o leite do seu peito e vivia ali naquela gruta durante um tempo, esperando a volta para sua terra natal e eis que vieram de longe em camelos, três personagens misteriosos que viram uma estrela no céu e adoraram o menino. Maria deve ter olhado com muito carinho e com muito espanto esses personagens, mas ela guardava essas coisas no coração, esse era seu jeito. Ela ficou impressionada quando eles trouxeram incenso, mirra e ouro. Foi o momento em que o mundo estava apresentado ao Menino das Palhas”

A quinta alegria refletiu o Encontro do Menino Jesus no Templo. “Mais uma alegria precedida por uma grande apreensão. Maria, José e o Menino estiveram em Jerusalém e havia muita gente, quando terminaram as festividades da páscoa, a multidão, os grupos começavam a se dispersar disperçar e o pessoal de Belém de Nazaré, o pessoal partiu sem fazer muito controle dos personagens. Eis que Maria e José, em determinado ponto da caminhada, se deram conta de que o Menino não estava ali, uma apreensão. O Menino apareceu, estava com seus 12 anos e recebeu um puxão de orelha. ‘Não sabia que eu e seu pai estávamos preocupados?’, Ele disse ‘e vocês não sabiam que eu tinha que me ocupar das coisas de meu Pai?!’ e os dois acolheram o Menino, abraçaram e esta foi mais uma alegria”.

“Os acontecimentos foram se tornando extremamente dramáticos. Maria sabia que seu Filho não podia concordar com tantas maneiras de viver descontroladas e que eram contra o Pai de Jesus, e Maria sabia que o fim do seu Filho podia ser trágico e foi. Resta a ela ao pé da cruz, escutando o Filho dizer: ‘meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?’ E uma espada de dor, como dizia Simeão, lhe atravessou o peito, no entanto, as coisas são como Deus quer. E ela ficou sabendo, não foi feita uma aparição do Ressuscitado, mas ela ficou sabendo que seu querido Jesus, o Menino das Palhas, era hoje o Ressuscitado”, anunciou Frei Almir na sexta alegria de Maria.

Por fim, a última alegria de Maria foi sua Assunção e Coroação no Céu. “Depois da Ressurreição de Jesus, Maria provavelmente viveu como o apóstolo querido João, deve ter vivido alguns anos. No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII declarou solenemente o dogma da Assunção de Nossa Senhora. ‘A Virgem Maria, depois de percorrer os caminhos da terra foi assunta à Glória de corpo e alma. Ela é hoje a Senhora da Glória, ela está nos espaços de Deus para sempre a gente diz que ela é efetivamente a Senhora da Glória”, concluiu.

O encontro de fé foi encerrado com a bênção de São Francisco pelas mãos do Frei Almir Guimarães, em seguida, todos cantaram a canção rezando pelas vocações: “Mãe das vocações, escuta os filhos teus. Intercede por nós a Deus!🎶🎵



Confira a oração na íntegra abaixo:

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