Fiéis realizam VIII “Cavalgada da Fé” ao Convento

Compartilhe:

Paz e Bem.

Um grupo com cerca de 30 cavaleiros e amazonas realizou na manhã do último domingo (19), a tradicional “Cavalgada da Fé”, da comunidade Cristo Rei, em Domingos Martins até o Convento da Penha. Ao todo foram mais de cem quilômetros percorridos das Montanhas Capixabas até o Convento.

A romaria chegou a sua oitava edição e foi dividida em quatro dias. Os participantes saíram todos os dias às 7 horas da manhã e fizeram paradas em localidades como Ponto Alto, Pedra Branca, Biriricas, Formate e Cariacica. Os romeiros também contaram com o apoio de um caminhão equipado com cozinha e os outros materiais.

Os fiéis foram acolhidos no Campinho do Convento e participaram da Santa Missa que foi presidida pelo Frei Gabriel Dellandrea, Guardião e Reitor do Santuário. Na homilia, Frei Gabriel refletiu o Evangelho de João 2,1-11, das Bodas de Caná. Ele usou o exemplo de um vídeo que viralizou nas redes sociais, de um pedido de casamento no momento em que uma noiva vai jogar o buquê para as “solteiras” que estão querendo casar, ou seja, um pedido de casamento justamente em um casamento. Para o Frei, isso também acontece com Jesus.

Jesus escolhe justamente uma festa de casamento, o início de uma nova família, o início de um novo lar, para marcar o início dos sinais da sua família. ‘Estavam com Ele a sua mãe e aqueles que já estavam sendo os seus primeiros discípulos, mas, é nesse ato de transformar água em vinho, nas Bodas de Caná, que Jesus começa a espalhar a sua missão. É o seu primeiro milagre, é o primeiro sinal que a sua família não ia ficar naquele grupo pequeno, dos membros dos seus discípulos, mas, ela seria uma família espalhada. É por isso que Jesus então faz, como que um ‘pedido de casamento’ a humanidade. Ele se coloca ali para também, a partir do seu primeiro milagre, realizar na vida de todos aqueles que crerem n’Ele, novos milagres. Por isso, – continua Frei Gabriel -, nós, no momento da Consagração [na Missa] ouvimos ‘este é o Cálice da Nova aliança’, ou seja, marcamos esta aliança como símbolo do nosso matrimônio, um matrimônio de Cristo. Podemos dizer, começou com o noivado das Bodas de Caná e efetivou, de fato, o seu amor para os seus últimos dias da última Ceia e foi pelo Cálice da Nova Aliança, que perduraremos. É pelo Cálice da Nova Aliança que perduraremos esta união”, disse o frade.

Ainda sobre a Liturgia da Palavra, Frei Gabriel disse que o “matrimônio com Cristo” exige fidelidade. “Devemos buscar neste matrimônio que fazemos com Cristo, com Deus, a nossa união plena com Ele, a nossa fidelidade. Devemos ser a alegria do esposo, pois o esposo alegremente se entregou por todos nós, esse esposo, como um bom esposo, não nos deixa sozinhos. Através do Espírito, Ele enche a igreja, como ouvimos na Segunda Leitura (1 Coríntios 12,4-11), sobre os diversos dons que cada membro da igreja, Corpo Místico de Cristo, fortalece, para que ela continue levando a Boa-Nova do Senhor”, explicou.

“Nas Bodas de Caná um gesto é muito simbólico. Jesus não deixa faltar a alegria da festa. Jesus não deixa faltar um vinho, a alegria, isso é um prenúncio, um exemplo de como vai ser lá no céu, onde não faltará mais nada, porque estaremos na festa da vida, estaremos junto com o Esposo. Mas enquanto estamos aqui, peçamos para que o Senhor não deixe-nos sem o vinho da alegria, que o Senhor possa encher as talhas da nossa vida com vinho do seu amor. Que o Espírito Santo continue provocando em nós, dons, para que a Igreja seja cada vez mais próxima das famílias”, finalizou Frei Gabriel.

Posts Relacionados

Facebook

Instagram

Últimos Posts

X