Entrevista com o Frei Heberti Inácio

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Paz e Bem!

Estamos produzindo uma série de entrevistas especiais com personagens da vida real que tiveram uma experiência inesquecível com a missão franciscana no Convento da Penha. São inúmeros frades, religiosos, sacerdotes e devotos que alcançaram alguma graça ou testemunham a escolha da vocação a partir da vida dos frades e da intercessão de Nossa Senhora.

Muitos franciscanos reconheceram o chamado à vida religiosa tendo contato com a fraternidade do Convento, como é o caso do Frei Luiz Flávio Adami, do Frei Pedro de Oliveira , Frei Lucas e tantos outros. Alguns, ao vivenciarem a Festa da Penha, conseguem discernir a vontade de Deus e tomar decisões.

Desta vez, o personagem da entrevista especial é o jovem Heberti Senra Inácio. O frade é sul fluminense, nascido em Volta Redonda-RJ e atualmente reside em Petrópolis, onde cursa teologia. Entrou para o Aspirantado em 2012 e ingressou na Ordem dos Frades Menores no dia 06 de janeiro de 2015.

Tudo começou em 2005 quando o jovem Heberti veio para o Espírito Santo para estudar e trabalhar. Certa vez, visitando o Convento da Penha, ele viu um cartaz do SAV (Serviço de Animação Vocacional) da Província Franciscana, posicionado na Secretaria. Ele anotou o e-mail e decidiu enviar para os freis uma mensagem para ter mais informações sobre a vida franciscana, os passos para conhecer mais São Francisco e ser um frade. Assim que ele entrou no site dos franciscanos, se encantou pela maneira de levar o Evangelho, sobretudo na missão da Província em Angola. Nesse tempo, duas pessoas foram fundamentais para a vocação do jovem: o Frei Valdecir Schwambach, Guardião do Convento na época, e a dona Benita, uma voluntária que colaborou muito com a missão franciscana em Vila Velha. Heberti passou a compreender então que a vida franciscana é um jeito de chegar à Jesus através da simplicidade, da bondade, da caridade e do amor para com os mais pobres.

Frei Heberti conta que quando jovem nunca se interessou pela Igreja, não se considerando uma pessoa religiosa. O contato mais íntimo e profundo com os mistérios de Cristo e da Igreja, ele teve já estando em solo capixaba, quando visitava o Convento e tinha a oportunidade de interiorizar-se consigo mesmo. Conversou bastante com o então Guardião Frei Valdecir despertando então inicialmente uma vida mais contemplativa e voltada para entender a Igreja. Ele trabalhava com arquitetura, projetos e sempre sonhava ser arquiteto, no entanto, o projeto de Deus era outro.

O “Cristo Pobre e Crucificado” é o que mais chamou atenção do Frei Heberti quando passou a perceber melhor a vida de Francisco de Assis. Além disso, o carinho que os franciscanos têm pelo povo, a atenção, o zelo, o trabalho, vigor… Tudo isso despertou no jovem o sentimento de ser parecido com o Cristo que ele percebia no testemunho dos religiosos franciscanos.

Como desafio no início da caminhada franciscana ele considera o “dia a dia”, já que ele não precisou enfrentar dificuldades de aceitação na família ou em função da distância, pelo contrário, a família sempre o apoiou.

Veja a entrevista completa abaixo.

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