Paz e Bem!
Na noite da última sexta-feira (08/03), dezenas de fiéis e devotos da Paróquia do Rosário de Vila Velha e de diversas paróquias, se reuniram para juntos celebrarem a primeira Via-Sacra da Quaresma deste ano. A concentração aconteceu às 19h, no portão principal de acesso ao Convento da Penha. Após a saudação inicial, às 19h30, teve início a subida. Ao som da letra “Meu Deus e Meu Tudo”, teve início o ato de devoção. Cheios de emoção e sem saber do que estaria por vir ao chegarem no Campinho, os participantes meditaram as 14 estações da Paixão e Morte do Senhor.
O texto da oração é uma adaptação da Via-Sacra com São Francisco de Assis, retirado do antigo Devocionário Franciscano. Estação por estação, foram meditado os passos de Jesus, em paralelo a espiritualidade franciscana, e a vida de Francisco. Além deste paralelo, o caminho da cruz também contou com uma “atualização” dos passos de Jesus. Todas as pessoas presentes foram convidadas, a olhar a Paixão de Cristo com o olhar franciscano, e refletir, por consequência, a própria caminhada como cristãos e pessoas da paz e do bem.
Ao fim da meditação das estações, que foram conduzidas pelos frades da Paróquia do Rosário, todos os que estavam na Via-Sacra foram surpreendidos, por uma encenação preparada pelos paroquianos. “Maria de braços abertos, recebia Jesus; Francisco de Assis, no meio da cena, surge, abraça Maria e chora o amor, daquele momento, o amor da Paixão de Jesus, filho de Deus”. Momento de forte emoção.
Logo em seguida, Frei Matheus, fez uma pequena reflexão, a todos os presentes: “Como Francisco de Assis, devemos chorar, mas não por tristeza, mas sim por amor. Amor este, por quem primeiro nos amou… A quaresma é tempo de conversão, de olharmos para dentro de nossos corações, reconhecer a nossa fragilidade de nossa humanidade, mas principalmente, reconhecer que Deus é maior que tudo isso. Seu amor, nos perdoa e nos salva”, recordou o Frei.
Ao final de tudo, alguns jovens, subiram ao palco, e junto com Francisco abraçaram a Cruz, Frei Matheus, expôs que: “a cruz, não é o fim, mas sim o início da salvação, do amor e da graça. A cruz de Cristo, nos abraça, une a nossa humanidade, com a divindade de Deus. Nos mostra, que nós caímos, erramos e pecamos, porém somos convidados a levantar, e seguir o amor do Reino de Deus.”
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