«Os políticos são chamados a «cuidar da fragilidade, da fragilidade dos povos e das pessoas. Cuidar da fragilidade quer dizer força e ternura, luta e fecundidade, no meio dum modelo funcionalista e individualista que conduz inexoravelmente à “cultura do descarte” (…); significa assumir o presente na sua situação mais marginal e angustiante e ser capaz de ungi-lo de dignidade» (Papa Francisco, Encíclica Fratelli Tutti, 2020)
No momento em que cresce novamente o número de mortes pelo coronavírus, assistimos atordoados uma disputa que tem a morte como referência. O Tempo do Advento, que deveria ser um momento de esperança e preparação da alegria, está sendo para as pessoas que vivem no país um momento de angústia e incerteza.
As vacinas contra o coronavírus já estão disponíveis e começaram a ser aplicadas na Europa. No Brasil, o governo federal não tem plano algum para imunizar o povo e chega a questionar se haverá agulhas suficientes para as injeções. Os estados não sabem o que fazer e o governo paulista já anuncia o início da vacinação para o final de janeiro, com a vacina chinesa produzida no Instituto Butantã.
Não é a vacina que foi transformada em objeto de disputa política. É a vida do povo que está sendo disputada por um jogo inescrupuloso e que deve ser repudiado por todas as pessoas de boa vontade.
A vida precisa ser garantida de todas as formas. A vacina precisa ser considerada um bem comum, necessária para a sobrevivência das pessoas, diferença entre a vida e a morte. Não pode ser uma moeda econômica de enriquecimento de uns poucos, nem objeto político de quem joga com a vida humana.
A responsabilidade pela continuidade das mortes, agora que há vacina, é das autoridades dos Três Poderes. Serão cobradas por isso, caso optem pela morte. Mas clamamos por sua consciência. Não deixem que a vacina continue sendo uma peça do jogo político.
Conclamamos as forças da sociedade a lutarem pela vida, agora. É a prioridade sobre todas as coisas. A urgência das ações políticas, legislativas, judiciais e executivas requer um posicionamento definido. Todas as pessoas têm direito à vacina, o mais rápido possível.
Brasília/DF, 10 de dezembro de 2020 – Dia Internacional dos Direitos Humanos.
CBJP – Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB
CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil
CRB – Nacional – Conferência dos Religiosos do Brasil
Comissão Justiça e Paz de São Paulo
PO – Pastoral Operária Nacional
NESP – Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas
CEFEP – Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara
Movimento Nacional Fé e Política
REPAM – Rede Eclesial Panamazônica-Brasil
6ª Semana Social Brasileira
Prelazia de São Félix do Araguaia MT
CJP – Arquidiocese de Santarém PA
Articulação Comboniana de Direitos Humanos
Sinfrajupe – Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia
AFES – Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
Rede Igrejas e Mineração
CPDH – Comissão de Promoção da Dignidade Humana, Arquidiocese de Vitória ES
CJP-DF – Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília DF
CJP da Diocese de Xingu-Altamira PA
CJP da Arquidiocese de São Luís do Maranhão
CJP da Arquidiocese de Londrina PR
Escola Fé e Política Pe. Humberto Plummen do Regional Nordeste 2
Vida e Juventude – Centro Popular de Formação da Juventude
PMM – Pastoral da Mulher Marginalizada
Jubileu Sul Brasil
Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB
Ágora dos Habitantes da Terra – Seção Brasil
CDDH de Betim
Serviço Pastoral dos Migrantes
Pastoral da Juventude Regional Sul 1
PJMP – Pastoral da Juventude do Meio Popular – Nacional
PoEMAS – Grupo de Pesquisa e Extensão Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade
Comissão Regional Pastoral para Ação Sociotransformadora CNBB NE 2
INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos
Escola de Fé e Política Irmãos Juvenal Bomfim e Gabriel Hotsfede de Garanhuns PE
Escola de Fé e Política Dom Manuel Pereira da Diocese de Campina Grande PB
CEBI – Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos – Nacional
PJ – Pastoral da Juventude – Nacional
Pastoral da Criança Estado Paraná
Pequena Família Franciscana
Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife
SJMR Brasil – Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados
CEBs – Comunidades Eclesiais de Base de Sítio Cruz, Garanhuns PE
Pastoral da Juventude, Paróquia Nossa Senhora dos Aflitos, Santa Quitéria MA
CIMI-NE – Conselho Indigenista Missionário
CEBI – Centro de Estudos Bíblicos – Pará
Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Vitória – ES
Instituto de Formação Juvenil do Maranhão
Pastoral da Criança – Estado do Rio Grande do Sul
Cáritas Diocesana de Caxias do Sul – RS
CEBI – Centro de Estudos Bíblicos- Planalto Central
Rede Celebra – Núcleo – DF
Escola de Formação Fé Política e Trabalho de Caxias do Sul RS
ITTC – Instituto Terra Trabalho e Cidadania
Serviço Pastoral dos Migrantes em Curitiba – PR
CEBs – Comunidades Eclesiais de Base
Ordem Franciscana Secular/Sudeste 1-MG
Caritas Brasileira – Regional do Rio Grande do Sul
CEBI – Centro de Estudos Bíblicos – Maranhão
Escola Arquidiocesana de Fé e Política Padre Antônio Henrique
JUFRA DO BRASIL – Juventude Franciscana do Brasil
Comissão Intersetorial dos Conselhos de Políticas Públicas
COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social de Parobé RS
Irmandade dos Mártires da Caminhada
Pastoral Social do Regional Sul 4
Escola Fé e Política da Arquidiocese de Olinda e Recife
Pastoral da Saúde Regional Sul 1 (SP)
Fraternidade Irmã Hilda Moratelli
Pastoral da Juventude – Arquidiocese de São Paulo
Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração
MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração
OFS – Ordem Franciscana Secular
CPP – Conselho Pastoral dos Pescadores
Pastoral Carcerária Nacional11