D. Décio anuncia o jubileu de Colatina

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Moacir Beggo

Vila Velha (ES) – A Diocese de Colatina foi a última do Estado a subir o Morro da Penha neste domingo, 27 de abril, para prestar sua homenagem à Padroeira do Estado do Espírito Santo, Nossa Senhora da Penha. Cerca de 30 ônibus, que envolveu padres, seminaristas e devotos de todas as 30 paróquias, vieram do Norte do Estado com o bispo diocesano Dom Décio Sossai Zandonade. Às 8 horas, os romeiros subiram cantando e rezando o Morro da Penha e, às 9 horas, D. Décio presidiu a celebração eucarística.

 D. Décio lembrou a todos que a Diocese de Colatina celebrará a partir de julho o jubileu de 25 anos de fundação, já que a instalação da Diocese foi realizada pelo então Núncio Apostólico no Brasil, Dom Carlo Furno, em 15 de julho de 1990, data em que tomou posse seu primeiro bispo, Dom Geraldo Lyrio Rocha. A Diocese de Colatina foi criada pelo Papa João Paulo II, no dia 23 de abril de 1990, como parte da província eclesiástica do Estado do Espírito Santo. Antes a região pertencia à Arquidiocese de Vitória.

“Vinte e cinco anos evangelizando. Quase 600 comunidades, todas elas fortalecidas na fé, todas elas querendo crescer na amizade de Jesus. Vamos celebrar contemplando a história nossa do passado. Vamos viver as coisas bonitas que Deus nos deu na sua misericórdia de Cruz, vamos celebrar a alegria de sermos abençoados por Deus. Celebrar a nossa fé, as nossas dores, as nossas ilusões. E vamos nos reencantar. Ou seja, para retomar a caminhada, temos de retomar o encantamento por Cristo Jesus”, explicou o bispo.

D Décio pediu a seus romeiros que guardassem três palavras no coração:

1º Contemplar – Voltar para trás, para a misericórdia de Deus que é bom.

2º Celebrar – Celebrar as conquistas e, quem sabe, celebrar também as derrotas, celebrar tudo.

3º Reencantar – O encantamento por Cristo Jesus.

Frei Pedro Viana
Frei Mário Stein
Frei Gilson Kammer

Segundo o bispo, a Diocese de Colatina veio até o Morro da Penha para responder ao apelo de Jesus que nos quer cada dia mais fiéis a Ele. “Toque nos nas chagas de Jesus e possamos ser cada dia mais fiéis, homens e mulheres de fé. O nosso projeto diocesano fala que nós queremos crescer fortalecidos na fé. Ter uma mística, uma paixão, de maneira que sintamos amados e salvos por Jesus”, disse, lembrando que a Diocese quer se tornar, a cada dia, mais missionária de Jesus. “Missionária em sua casa, no seu ambiente de trabalho. Missionária e missionário de Jesus na sua Paróquia”, enfatizou.

Para o bispo, não é possível que a devoção seja apenas de consolo. “Eu vou à Igreja para receber o consolo de Deus, eu vou à Igreja para poder sentir que Deus me protege contra todos os males. Tudo isso é necessário. O mais importante é que nós nos reunimos na comunidade para tornarmos o mundo melhor. Há tanto mal, há tanta violência, há tanta desordem, há tanta corrupção, mas nós queremos, a partir de nossa comunidade, viver aquilo que nós ouvimos na primeira leitura: os discípulos tinham tudo em comum. Eles eram fiéis à escuta da Palavra de Deus. Sermos homens e mulheres que escutam, leem e meditam a Palavra. Eles eram fiéis à Eucaristia. Eles se reuniam para repartir o pão. Nossas comunidades se reúnem aos domingos para escutar a Palavra de Deus e se alimentar Dele, Cristo Jesus, feito Pão e Vinho no meio de nós.  Mesmo que não haja a presença do sacerdote, nós sabemos que Jesus está no meio de nós”, acrescentou.

Para o bispo, a Diocese se comprometeu a ser uma Igreja samaritana, uma Igreja próxima dos pobres, uma Igreja que chega perto dos mais simples, escutam esses homens e mulheres.

“Todos nós somos gente simples e pobre, mas há muita gente que ainda é mais afetada pela pobreza. E nós temos que chegar perto. Ninguém acredita em Cristo Jesus se nós não tocamos as chagas de Jesus. Onde estão as chagas de Jesus hoje? Naqueles que sofrem, naqueles que estão doentes, nos velhos abandonados, nas crianças abandonadas, nos jovens tomados pelas drogas, nos adolescentes que são vítimas dos vícios. Todos são as chagas de Jesus. Só tocando as chagas de Jesus é que realmente crescemos em nossa fé. Sejamos, então, cada dia mais, uma Igreja samaritana”, convocou.

Os frades da Província da Imaculada Conceição – Frei Gilson Kammer, Frei Pedro Viana e Frei Mário Stein – formam uma Fraternidade na Diocese de Colatina e participaram da Romaria.

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