Paz e Bem.
A Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, foi celebrada com muita devoção e alegria no Convento da Penha. Ao longo de todo o dia, foram incontáveis homenagens à Mãe Aparecida. Deste teu trono, a Mãe de Deus, irradia paz, esperança, alegria, amor e compaixão. Centenas de devotos participaram da Missa das 15 horas, celebrada na Capela do principal santuário de devoção mariana do Estado. A Celebração Solene foi presidida pelo Frei Robson de Castrp e teve a participação do belíssimo coral de crianças, já que o dia também era delas. A apresentação foi coordenada pelas professoras Roselene Gonçalves e Laís Fernandes.
O coral cantou e encantou a todos, especialmente pelas canções interpretadas. As crianças fazem parte do projeto FICALI. Elas cantaram os cânticos litúrgicos, inclusive o Salmo Responsorial, e ao final, realizaram uma belíssima apresentação homenageando a santa padroeira.
Na homilia da Missa, Frei Robson destacou que Nossa Senhora sempre está presente na vida dos seus filhos, como esteve nas Bodas de Caná. “Gostaria de destacar uma frase e uma imagem. A frase pertence a São Francisco de Assis, ao se dirigir à Mãe de Jesus, a ‘Humilíssima Virgem Maria’. O que ele quis dizer com isso? A imagem do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, onde agora, milhares de pessoas lá estão, de vários lugares do país, para homenagear a Mãe e Senhora nossa. Aquela Basílica é uma obra prima da engenharia, ela é enorme. Todos os detalhes dentro dela foram muito bem pensados. Ao entrar naquela experiência de fé, de estar dentro daquela obra de arte maravilhosa e chegar diante daquela pequena imagem daquela rainha, sentimos uma força de uma presença que nossos olhos corporais não são capazes de enxergar. O olhar materno daquela que ouve todos os pedidos dos seus filhos. Nós precisamos deste olhar e de sua ajuda diante do seu Filho Jesus, como a grande medianeira como ela é. Nas Bodas de Caná ela não é a estrela principal, ali são os noivos, aqueles merecedores de elogio, aplausos, mas tem Jesus que merece toda admiração e respeito. Como uma mãe atenta, a primeira pessoa a perceber a falta disso, será sempre a mãe, por causa de seu amor materno pelos seus filhos e sua família”.
Logo após a comunhão, Frei Robson convidou os fiéis a renovarem a devoção à Nossa Senhora Aparecida, rezando a consagração:
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!