Paz e Bem!
Infelizmente mais de 1.028 pessoas perderam a vida no Estado do Espírito Santo em decorrência do coronavírus. Dói, dói bastante. Para além dos números, são vidas, pais, mães, esposas, maridos, filhos, filhas, avós, tios… Vidas ceifadas por um inimigo invisível que não escolhe vítima. A pandemia se alastra de forma devastadora e em níveis incontroláveis, talvez até mesmo pelo despreparo e incompetência de autoridades constituídas que não colaboram com a responsabilidade de garantir o cuidado com a vida.
Dói saber que milhares de famílias choram inconsolavelmente, sem chance, ao menos de velar e dar o último adeus aos entes queridos, uma vez que não estão autorizadas cerimônias ou funerais. Os falecidos de covid-19 (e também de outras causas) são sepultados sem a despedida digna. Diante deste triste cenário, a Igreja do Espírito Santo não pode ser indiferente à dor do próximo, não pode minimizar tanto sofrimento como se fosse comum ou normal, não, não é. Triste é saber que mesmo com tantas mortes, para muitos o lucro, a vaidade, o poder, a ganância e a indiferença… Ou seja, a vida sendo provada pelo dinheiro.
Os franciscanos do Convento, em consonância com o apelo dos Bispos da Província Eclesiástica do Espírito Santo (formada pelas dioceses de Cachoeiro, Colatina e São Mateus com a Arquidiocese de Vitória), realizaram neste domingo uma homenagem às vítimas da covid-19. Ao meio dia, os sinos do Santuário da Penha tocaram em respeito a todas as famílias, numa grande corrente de fé, esperança e confiança, pela memória dos falecidos.
Nossa solidariedade e nosso comprometimento com a oração de que JUNTOS VENCEREMOS.
Assista o momento do badalar dos sinos.