Paz e Bem.
A Missa das 15h, desta sexta-feira (20), foi presidida pelo neopresbítero Victor Vitor Valentim Placidino, ordenado no último sábado (14). A celebração fez memória dos santos mártires André Kim Tae-Gon, Paulo Chóng Hasang e companheiros.
“É uma alegria subir à Casa da Mãe, Casa da Virgem da Penha, pela primeira vez como sacerdote e oferecer o Santo Sacrifício em gratidão pela minha ordenação que aconteceu no último sábado. Celebro hoje neste Altar e trago em meu coração as intenções de cada um de vocês, as intenções daqueles que nos acompanham pela transmissão, todos aqueles que durante o processo vocacional me acompanharam”, disse o jovem padre ao iniciar a celebração.
Na homilia, refletiu sobre a memória dos mártires. “A Igreja nos convida a meditar sobre o mistério da ressurreição de Jesus à luz da experiência do martírio e isso devemos trazer para nossas vidas, assumir esse compromisso também para nossa vida. Olhar para o martírio dos santos, a vivência dos santos, e contemplar a misericórdia, a experiência do amor que eles fizeram. Os mártires nos apontam o Cristo, assim como Maria Santíssima também fez quando passou por este mundo”, afirmou Padre Vitor.
Ainda na partilha da Palavra, o sacerdote destacou o papel da mulher na Igreja e na sociedade, refletindo o Evangelho de Lucas 8,1-3. “Quantas são as mulheres que se dedicam zelosamente pela vida das nossas comunidades? São elas que nos ajudam, tomam a frente das nossas pastorais, se alegrando, por vezes na liturgia, ou nas atividades paroquiais, sejam abrindo ou fechando as portas das nossas comunidades eclesiais, para nos acolher todos os dias. Vejam como a participação das mulheres vem bem antes, com Jesus”, disse.
Por fim, disse: “Na simplicidade das vossas orações, deixai o extraordinário de Deus acontecer. Na simples oração da mãe que vem aqui no alto do Convento rezar, do pai que dobra os seus joelhos nesse chão e reza pela sua família… Que Deus nos dê a graça de compreender seu mistério. O martírio é o que então? Serviço generoso! O martírio não é apenas um ato de entrega extrema, mas também a fé vivida no dia a dia, no serviço mais simples como vemos nas mulheres das Sagradas Escrituras e podemos contemplar isso na vida das nossas comunidades. Como estamos servindo o Reino de Deus em nossa vida cotidiana?”, em seguida, questionou: “Como estamos vivenciando o extraordinário de Deus no ordinário da nossa vida. Talvez não seremos chamados ao martírio de sangue, mas todos somos chamados a dar a vida por Cristo de forma constante, na fidelidade de nossa missão. Assumamos com fidelidade e responsabilidade a missão, este compromisso que assumimos”, refletiu.