Com disposição de sobra, aos 85 anos, Frei Claudius esbanja alegria e gratidão

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Paz e Bem!

No dia 10 de novembro de 1933, na cidade de Allenstein, Alemanha, nasceu Claudius Norbert Guski. Filho de Bruno Guski e dona Maria Guski, ele viveu em um dos períodos mais difíceis e angustiantes da história. A Segunda Guerra Mundial. O episódio teve início no ano de 1939 e envolveu diversos países, entre eles a Alemanha.

Na época, o então menino Claudius, sofreu bastante junto com a família. Fatos dramáticos vivenciados por milhões de pessoas, forte repressão, tortura e medo. O menino viu de perto o sofrimento do pai que foi preso e ficou por 3 anos sem poder sair ou ver a família. Em entrevista para o site do Convento, Frei Claudius conta ainda que a guerra é uma lembrança que mais o entristece. Ele passou também pela triste realidade do exílio, refúgio para países vizinhos, afim de, junto com a família, sobreviver. Neste período também, ele viu despertar o ideal franciscano.

Frei Claudius conta que desde muito novo sempre teve o desejo de se tornar sacerdote. Aos 12 anos, ele decidiu que queria ser frade, ao observar um franciscano velhinho de sua terra. Um senhorzinho com muito zelo, devoção e cuidado com Jesus Eucarístico e com a liturgia, o que provocou nele uma grande admiração. Ele teve também contato com a realidade dos frades franciscanos que viviam nas proximidades, além de saber da necessidade de mais sacerdotes no Brasil, o que o deixou ainda mais entusiasmado. No entanto, Claudius ingressou de fato, na Ordem dos Frades Menores no dia 21 de dezembro de 1955, fazendo a Profissão Solene no dia 22 de dezembro de 1959. Aos 28 anos, em 15 de dezembro de 1961, Frei Claudius foi ordenado sacerdote.

Hoje, ao completar 85 anos de idade, o Frei conta que sente um sentimento grande de gratidão, alegria e disposição para enfrentar com autenticidade o resto da vida neste mundo. Frei Claudius tem uma rotina bastante movimentada. Celebrações Eucarísticas e atendimentos de confissões são as principais atividades dele. Ao final do dia, ele gosta de caminhar. Nos horários livres ele gosta de pedalar e ler. Sua maior motivação, enquanto franciscano é a manifestação da bondade de Cristo, que através do Espírito Santo, sempre desperta novamente a vontade de ser “semelhante à São Francisco”.

Frei Claudius, está no Santuário da Penha desde 2010, contou ainda como é para ele viver no Convento da Penha. Ele disse que quando veio para o Brasil, nunca sentiu dificuldade em adaptação com o clima, no entanto, sente mais intensamente, o carinho e a devoção que as pessoas têm por Jesus e por Maria Santíssima. Ao falar da devoção dos capixabas à Nossa Senhora da Penha, ele afirmou que o carinho e a fé à Mãe da Penha é expressivo e verdadeiro. Ele mesmo leva uma vida orante e de intimidade com Deus.

O Frei disse que é importante ter uma vida de intimidade consciente com Deus, praticando a oração constantemente, tendo tempo para Deus, para servir ao próximo e para viver em paz.

Confira abaixo a entrevista na íntegra do Frei Claudius Guski.

BATE BOLA: Em clima descontraído, com respostas rápidas do Frei Claudius, o resultado foi:

Um nome? Jesus.
Um número? Três
Uma cor? Verde.
Um livro? A Bíblia.
Uma oração? Oração de São Francisco.
Uma pessoa? Minha mãe, dona Maria Guski.
Um homem? Meu pai, Bruno.
Um confrade? Frei José, que viveu junto comigo também, já falecido.
Um Santo? São Francisco de Assis.
Uma Santa? Santa Teresa.
Um lugar? Convento da Penha.
A primeira coisa que vem na cabeça? O bom e magnífico Deus.

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