Paz e Bem! Cada dia que passa na Festa da Penha, mais pessoas se achegam as redes sociais para acompanhar o oitavário. E o sexto dia (11-04) não foi diferente, milhares de pessoas acompanharam a missa das 20:00. Esta presidida por Padre Jorge Campos, reitor do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Penha! Muito alegre estava o sacerdote ao celebrar no Convento e saudando a todos, acolheu quem participava, mesmo que online da liturgia, e com toda a certeza indo de encontro do tema do dia: “Olhar Missionário, pelas mídias sociais”.
Seguindo o tema Padre Jorge: “O que nos faz regressar a casa da Mãe Nossa Senhora da Penha, é a Páscoa, a celebração da ressureição do Senhor. O próprio apóstolo Paulo enfaticamente diz: ‘Se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé’. Portanto nos reunimos todos os anos na casa da Virgem Maria para nos alegrarmos com ela, com todos os irmãos pela ressureição do seu filho Jesus, por isso a casa de Maria essa casa é a casa das alegrias, da Senhora das Alegrias pascais.
A primeira leitura, temos Pedro e João exercendo plenamente a função apostólica que foram chamados pelo Senhor, pregam efusivamente a cerca da ressureição dos mortos na pessoa de Jesus, e não somente pregam com entusiasmo e coragem, mas também realizam em nome de Jesus grandes sinais”, sinalizou o sacerdote.
“Qual é o caminho da Igreja”? Questionou padre Jorge. “O caminho da Igreja é o caminho de Cristo o seu Senhor, não é o caminho dos holofotes, não é o caminho que se faz junto aos poderosos insensíveis a dor dos pequenos, indiferente ao sofrimento dos enfermos, dos pobres e dos desvalidos. O caminho da Igreja é o caminho da cruz, o caminho do amor doação da empatia e da ressureição. Neste caminho a Igreja é incompreendida e rejeitada pelos poderosos deste mundo”.
“Estamos enfrentando uma pandemia, que por mais de um ano, vem ceifando perdas irreparáveis. Ontem sepultamos nosso querido frei Luiz Flávio. A dois meses sepultamos o jovem pe. Kleber dos Santos. Ambos sacerdotes possuíam sonhos e expectativas para uma vocação sacerdotal. É fato, quanto mais se demora para combater o vírus, subestimando seu poder destrutivo e letal, mais vidas e sonhos são ceifados. Todos nós autoridades políticas, religiosas, cada cidadão somos responsáveis pela vida uns dos outros, e podemos juntos combater este inimigo comum agindo com responsabilidade”, aconselhou o sacerdote.
“Após o aparente fracasso de Jesus e sua morte na cruz, os discípulos retornaram as suas antigas profissões, pois pensavam que o projeto sonhado com Jesus havia acabado com sua morte. De fato irmãos sem a presença de Jesus ressuscitado, sua palavra e obediência os discípulos e muito menos nós, nada podem fazer. Jesus estava de pé na margem do lago, mas os discípulos não o reconheceram, faltava-lhes o olhar da fé. Não sabiam que era Jesus, não o reconheceram. Somente quando Jesus se apresenta, é que a situação muda.
Todos os missionários da Igreja confiantes, se lançarão nas mais diversas realidades de missão no mundo inteiro. Enfrentarão situações, as mais diversas e as mais adversas, quer sejam elas provocadas pela ação humana, quer sejam elas provocadas por ações físicas e geográficas. Este fato nos comunica uma confiança tal que todos nós possamos ter consciência que nós podemos nos lançar como seus discípulos missionários na Igreja, até o fim do mundo”, concluiu ele.
“O olhar missionário pelas mídias sociais”, é a dinâmica da celebração de hoje e de toda a Festa da Penha. Com dezenas de hora de transmissão, fotos, vídeos, textos, shows e orações, a Virgem das Alegrias leva o seu anúncio a todos os lares de seus devotos!