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20/10/2025

Frei Paulo César: “A oração perseverante é a expressão da nossa fé em Deus”

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Paz e Bem.

O 29º Domingo do Tempo Comum, neste 19 de outubro, também celebrado o Dia Mundial das Missões, levou muitas pessoas ao Convento. Romeiros, visitantes e peregrinos não desistiram nem mesmo com a chuva e o tempo frio. A tradicional Missa das 9 horas, presidida pelo Frei Paulo César Ferreira, Vigário do Convento. “Meus irmãos e irmãs, imagino que vocês estão felizes, que estão contentes, muito certamente esperavam por esse dia, já há algum tempo que não voltavam à Penha, à Casa, ao Santuário da nossa Padroeira, a Senhora das Alegrias, a Senhora do povo capixaba, e também os de casa, sempre em comunhão conosco, a prestigiar nossas transmissões, nossas celebrações. Então, o fato é que estamos em comunhão, nesta manhã, aqui em Vila Velha, chuvosa, mas refrescante, a irmã chuva que chega para irrigar nossa mata, nossos mananciais, e a nossa irmã água, que é vida, precisamos da água. Vamos preservar a natureza, cuidar da natureza, porque ela cuida de nós, é a nossa casa comum”, acolheu o frade.

Na homilia, Frei Paulo refletiu sobre os textos bíblicos. “A Palavra de Deus nos adverte, nos lembra, nos exorta a respeito da necessidade de fé e oração, que são, podemos assim dizer, o combustível para a nossa ação, para a nossa missão. A oração perseverante, a oração perseverante é a expressão da nossa fé em Deus Pai. Dirigir-se a Deus é um ato de confiança nele. Então, a oração confiante, olha só, a oração confiante, persistente, nos torna receptivos e disponíveis. A oração confiante nos torna sempre mais receptivos, disponíveis. Entramos, então, em comunhão com Deus e nos dispomos a fazer a sua vontade, dando-lhe ouvidos, dando-lhe ouvidos. A oração de súplica é reconhecimento dos nossos limites”, comentou.

“Os textos hoje nos falam de uma oração de súplica, suplicante. E a oração de súplica, que tem a sua importância também, vamos ver aqui, assim como a oração de louvor, a oração de súplica é sempre reconhecimento dos nossos limites. A constatação de que nossa libertação total e a plena realização, nossa plena realização, não dependem só de nós. Na oração, colocamos sob a luz de Deus, de sua palavra, todas as nossas necessidades, os nossos desejos, os anseios do nosso coração, para ver se são legítimos ou não. Então, para você pensar, somos o que pedimos, você é o que pede em oração? O que eu quero dizer com isso? O que você pede? Disponibilidade ou você, em oração, é interesseiro? Somos o que pedimos. Disponibilidade, disponíveis ou interesseiros? A oração suplicante e persistente alimenta a nossa esperança, que o Senhor nos dê o Espírito Santo”, disse Frei Paulo.

E continuou: “Pedir o Espírito Santo, as luzes do Espírito Santo, o discernimento. Pedimos o Espírito Santo para compreendermos o significado da nossa vocação, o significado da nossa missão, para que a gente possa se empenhar cada vez mais, unindo forças, entusiasmados, dinâmicos, conformando, então, a nossa vontade, a vontade de Deus nosso Pai. Pois só Deus sabe o que é melhor para nós, para nos darmos bem, como vencedores e vencedores. A oração autêntica é, sim, antes de tudo, atenção, um prontificar-se, aumenta, então, a nossa responsabilidade. A oração autêntica é um prontificar-se, aumenta a nossa responsabilidade. A leitura orante da Bíblia, da Palavra, a leitura orante da Palavra, olha que bela oração, muito agradável a Deus”.

Por fim, Frei Paulo recordou que a Leitura Orante da Palavra de Deus é uma prática importante e necessária. “A Leitura Orante da Palavra, por exemplo, constitui elemento vital do crente, que apõe em prática, ao desempenhar, então, seu dever. Deus, diz aqui o texto, fará justiça aos seus eleitos, aos seus filhos e filhas que a Ele clamam com simplicidade, devoção, que mais? Confiança, que não se deixam dobrar, não desistem, não é? A comunidade cristã deve ser corajosa em luta permanente contra as injustiças, os injustiçados, sofredores, aflitos, angustiados, aqui personificados, aqui nessa viúva do texto de hoje. Canta o Gilberto Gil, não é? Numa de suas canções, andar com fé eu vou, a fé não costuma falhar, como peregrinos missionários de esperança, andar com fé eu vou, a fé não costuma falhar, como peregrinos missionários de esperança. Quem tem ouvidos ouça, ou seja, a Palavra de Deus é sempre muito oportuna, bem-vinda e alegra o nosso coração, é alimento para nós, alento para que a gente, logo mais, descendo a penha, voltando ao campo de missão, possamos aqui, iluminados também, sermos iluminadores. Sempre à frente, adiante do Senhor, não porque somos mais importantes que Ele, mas para que, vendo o nosso testemunho, os corações se abram e se interessem também a fazer parte da nossa missão comum, assim seja”, concluiu.


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