Paz e Bem.
Na tarde desta sexta-feira (26), o Convento da Penha acolheu o Arcebispo de Vitória, Dom Ângelo Ademir Mezzari, o Padre Gilson Luiz Maia, religiosos Rogacionistas do Coração de Jesus; e a Peregrinação Jubilar da cidade de Bauru, interior de São Paulo e de Delfinópolis, Minas Gerais.
Os peregrinos foram recebidos pelo Frei Gabriel Dellandrea. “Que bom poder acolher vocês e que alegria hoje nosso Convento viver este momento, é um prazer receber vocês!”, disse o Guardião do Convento.
Ao agradecer pela acolhida, Dom Ângelo destacou a importância do Santuário de Nossa Senhora da Penha como um dos três principais santuário de peregrinação e devoção mariana do país. Na homilia, ele reafirmou o sentimento ao visitar a Penha. “Olhando tudo isso e ao redor, não há como elevar os olhos a Deus, contemplar as suas maravilhas, olhar essa cidade, Vila Velha, olhar a ilha de Vitória, olhar ao seu redor, é dizer: Deus habita aqui, Deus mora aqui, e Maria nos conduz aqui para louvar a Deus, para agradecer. Quem dizem que é, e cada um de nós pode dizer de coração, ‘tu és o filho de Deus, tu és o nosso salvador’. E é isso que é o Convento da Penha, quem vem aqui fortalece em fé, quem vem aqui, que às vezes estava enfraquecido na fé, consegue retomar a sua fé. Quem já havia perdido a esperança, recupera a esperança. Quem talvez desanimou na vida, aqui encontra o sentido, nas dores, nos sofrimentos. Quem aqui alcançou tantas graças, pode dizer, que bom, alcancei tantas graças e aqui quero louvar a Deus. Nossa Senhora da Penha é daquela que distribui tantas e tantas graças. Então, de um lado, rezando, elevando, suplicando a Deus, agradecendo por Maria. De outro lado, confessando a nossa fé”, disse o Arcebispo.
“Hoje estamos aqui nós todos, devotos e devotas de Nossa Senhora da Penha, os irmãos e irmãs que vieram, estão conhecendo aqui hoje, vamos pela primeira vez, assim como Jesus elevar a Deus nossa prece. E desse alto, que marca as raízes religiosas, culturais, do Espírito Santo, mas de todo o leste do país, depois se espalha por todo o país. Então nesse lugar elevar essa prece, essa oração. Então que cada um, no seu coração, que aqui está hoje, não temos bancos, não temos cadeiras, ficamos todos de pé, é uma igrejinha antiga, não lembrando dessa construção aqui, mas marca então esse sentido de nos colocar diante de Deus, do altar, olhar para o alto, elevar nossos olhos ao Deus, que nos deu Maria, e Maria nos deu Jesus, o Salvador”, destacou Dom Ângelo.
Em seguida, ele pediu: “Que essa prece hoje, nossa, da nossa vida, da nossa família, da nossa casa, de nossas paróquias e comunidades, aqui as romarias são constantes, e os fiéis e devotos é todos os dias, naqueles dias, sobretudo no fim de semana. Esse também é o Convento, que é um Santuário, mas conhecido por Convento, é também uma Igreja Jubilar da Arquidiocese de Vitória. Aqui temos tido muitas e muitas peregrinações de grupos, de pastorais, associações dessas áreas pastorais, que é que vem então também cumprir, e realizar aquelas que são os compromissos do jubileu. Então, renovemos à luz de Jesus esse sentido da oração. E o segundo momento do Evangelho é a profissão de fé. Quem dizem que eu sou? Nós estamos aqui porque cremos, porque temos fé”, comentou.
“Pode ser às vezes alguns por curiosidade, pela beleza cultural histórica, quem está chegando, eu vi que o pessoal foi chegando também, mas depois vale a pena perder um momentinho, olhar aqui os corredores, olhar as imagens, aqui temos coisas, temos assim, expressões religiosas que são únicas, que são únicas aqui nos corredores, e vale a pena, além da famosa foto, onde você tem a mais bela visão da cidade de Vitória, desse outro lado e da ponte. Então, os que vieram de longe, tenham calma, aproveite. Mas por quê? Porque é um lugar de fé, um lugar sagrado, um lugar em que de alto a gente diz, só pode ter Deus, só pode Deus existir, só pode Maria ter sido a mãe de Jesus”, completou.
Depois da homilia, como um “requisito para lucrar a Indulgência Plenária, além da visita a um santuário, a confissão sacramental individual e a participação na Santa Missa, é a oração do Pai Nosso e do Credo. Por isso, o Arcebispo Metropolitano convidou os fiéis a professarem publicamente a fé.
Após a Liturgia Eucarística, os peregrinos entoaram um trecho do hino de Nossa Senhora da Penha e receberam as bênçãos da Padroeira, em seguida, finalizaram a visita contemplando a famosa janela do Convento, os mirantes e o “irmão vento”.



































