“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Paz e Bem!
Celebramos hoje o 10º Domingo do Tempo Comum e a Liturgia da Palavra nos apresenta o Evangelho de Marcos 3, 20-35, um convite para que todos nós participemos da família de Deus no íntimo da vontade e do sonho do Pai.
Jesus, ainda no início do seu ministério, fazendo a família de Deus crescer na terra, a partir de suas palavras e sinais, provocando adesões, rejeições e incompreensões. Diversos grupos se aglomeram ao seu redor para ouvi-lo: discípulos, multidões, autoridades religiosas e parentes, movidos por intenções e conceitos diferentes.
Chama mais a atenção, naturalmente, os seus parentes que saíram de Nazaré à sua procura, preocupados com as notícias que estavam circulando de que ele estava louco, devido ao seu comportamento inovador e, sobretudo, por revelar um Deus que é Pai e tem somente amor para dar aos seus filhos e filhas. Ora, parentes de Jesus, incluindo a mãe, queriam levá-lo de volta para a vida anônima de Nazaré, a fim de preservar sua integridade e a reputação da família. Porém, Jesus já tinha uma nova família, bem maior, fundada não mais em laços sanguíneos, mas na adesão à sua palavra e à vontade do Pai.
Jesus sempre inquieto, preocupado com os que sofrem, os que viviam à margem da sociedade. Tal preocupação, dá-Lhe o foco aos que necessitavam de ajuda. Por conta disso, diziam que Ele estava possuído por um espírito do mal. O Senhor não menospreza os laços familiares, pelo contrário, nos mostra que podemos sim sermos membros de sua família, a família de Deus.
Assista a reflexão do Frei Pedro de Oliveira.